CULTOS:
> PARTICIPE DE NOSSOS CULTOS. QUARTA-FEIRA E SEXTA-FEIRA ÀS 19H15, CULTO DE LIBERTAÇÃO | DOMINGO ÀS 07H30 DA MANHÃ, CONSAGRAÇÃO | DOMINGO ÀS 18H30, CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO | ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS, CULTO APENAS PELA MANHÃ, 08H00, SANTA CEIA DO SENHOR. | AGENDE O CULTO NO SEU LAR ATRAVÉS DO WHATSAPP (32) 98872-5516
SAIBA+
> NOSSAS REDES SOCIAIS NO FACEBOOK, INSTAGRAM E YOUTUBE.
OFERTE NESSA OBRA
> PIX 05419596628.

4 de ago. de 2017

Desafios da escolha do cônjuge

Foto: Site Família
É sabido que escolher a pessoa com que irá passar o resto da vida não seja fácil. Diante desta difícil decisão, venho aqui neste post elencar algumas importantes observações que se deve fazer antes de escolher ou tomar a decisão que 'deverá ser para a vida toda', é o que se espera dos casais cristãos.
Listo algumas importantes observações acerca do "julgo desigual", o qual tem sido um dos mais importantes e elevados problemas entre os casais. A convivência no julgo desigual na sua maioria das vezes gera problemas de entendimento do namoro ao casamento. Falar de julgo desigual na Igreja tem sido um enorme desafio, haja vista que os 'cristãos ditos modernos não querem conselhos bíblicos' e optam por manuais humanos e falhos sobre a desigualdade, onde tentam vencer de outras maneiras sem que a palavra de Deus os orientem. A desigualdade estampada é vista nos seguintes aspectos:

1º - A desigualdade da fé. Quando o casal em questão não professa a mesma fé, o ambiente de fé desse 'casal casado' será conturbado, ou seja, bem problemático. É a história de sempre, um quer amarrar e o outro ritualiza de outra maneira para desamarrar. Não chegarão a lugar algum com 'as fés' diferentes. É como se um casal entrasse em um carro e tomasse uma rodovia sentido sul, um quer ir para São Paulo e outro Rio de Janeiro. Será que chegarão a algum lugar com essa rota de viagem? Claro que não! Um terá que ceder para o outro, e, um ficará sem cumprir sua vontade em detrimento do outro, ou, ficarão na encruzilhada brigando pelos destinos.
A fé implica em caminhar no sentido literal e figurado de vários aspectos. É o caso de caminhar para a mesma Igreja, trabalho, profissão, etc. Se a fé não for para apoiar, ela se torna infrutífera.
Portanto, é fundamental fazer a escolha certa, a da pessoa que tenha o mesmo sentido de fé e prática. Não dá para a luz e a treva andar de mãos dadas, um se opõe ao outro.

2º - A desigualidade de cultura familiar. Outro desafio é a desigualdade de origem dos cônjuges. O cônjuge vem com costumes embutidos da família de origem. A Bíblia Sagrada quando aborda o assunto casamento com estranhos fala exatamente dos perigos de misturar as culturas, ou os cultos diferentes, seria um tremendo problema. Casar duas pessoas em que as famílias sejam opostas em suas culturas 'pode ser' um problema para a formação de uma nova cultura de família. Cada cônjuge vai viver acreditando na cultura que vivia, mas agora convive com alguém diferente e por isso frequentemente estarão em conflitos de aprendizados. 
Na Igreja não é incomum que ouçamos casais reclamando dos costumes que cada um descobriu no outro, parece novidade e isso gera desconforto. Às vezes ouvimos uma reclamação de que "...ele toma banho, tirou a cueca, jogou no chão e deixou lá" ou, "...estamos saindo e ela fica horas aprontando, e aí chegamos atrasados" - é isso que aprenderam em suas famílias, ou se acostumaram a fazer junto às suas famílias. Vejo que essas reclamações não são nada úteis quando estão casados e indispostos a mudanças. Vão passar o resto da vida brigando ou vão se separar. Lógico, daí a separação é a bestialidade cometida por causa do "ego", onde é mais fácil deixar o cônjuge que propriamente suportar por amor, se é que realmente fora amor.
A cultura alheia deve ser conhecida, respeitada, questionada, mas dialogada entre o casal sobre o que pensam para o casamento. Não adianta casar para depois questionar, o tempo de conhecer e se informar é no namoro, pois, o noivado é o tempo preparatório para o casamento e nele o casal já deve estar à parte das informações da família e cultura alheia.

3º - Desigualdade no foco. Muitos casais que venho lidando ao longo do exercício pastoral tem me surpreendido com a diferença de foco, ou seja, onde estão com os olhos. Muitas são as reclamações que, ao ouvi-las fico pensando na insensatez de cada um. A mulher quer uma casinha de boneca, o homem uma mansão; a mulher um filho, o homem três; a mulher quer fazer faculdade, o homem quer que ela cuide somente da casa e filhos; a mulher que curtir férias, o homem quer ficar em casa, etc. São tantos exemplos que mostram que esse tipo de casal não chegará a lugar algum se os olhos não estiverem na mesma direção. Haverá infelicidade se não houver flexibilidade quando o assunto for sonho.
Eu tive dificuldades no meu casamento com relação aos estudos, minha esposa era cética a esse assunto estudos, conhecimento. Ao longo do tempo, tivemos que chegar a um foco, ou, flexibilidade sobre esse assunto. 
Se um cônjuge não tem foco no seu sonho, no mínimo dever ser flexível para que ele seja realizado. Em muitos casos vejo uma total pressão e opressão que tira o sorriso, os sonhos e prazer na vida. É fato, o casal deve se apoiar mutuamente com relação ao foco, aí penso que "esse ano vai você, o ano que vem vou eu" - em casos de não poderem ir juntos. É importante que haja foco e flexibilidade no casamento, guarde isso! 
Quem não agir com flexibilidade estará matando o seu cônjuge aos poucos. Matar o cônjuge é matar a própria carne.

4º - Desigualdade de relações. As relações de família e amizades, muitas vezes são fatores potenciáveis à destruição do casamento. É a situação das opiniões diversas, os costumes e os caminhos que muitas vezes surgem como escapes, e assim, a desigualdade é um problema.
É preciso manter próximo as pessoas de bem, as que nos querem bem e as que nos dão bons conselhos. Estas valem ouro, em qualquer lugar ou circunstância da vida.
Ter muitas pessoas no rol de nossa amizade, não significa que temos muitos amigos íntimos, sinceros, íntegros. Às vezes temos muita gente para quem contar os problemas, mas não temos muita gente que nos ajude a resolvê-los. Gente fiel, honesta e que faça as coisas certas.
A quem você ouve nas suas dúvidas? Quem você procura para se aconselhar? Quem são essas pessoas? O que elas representam espiritualmente? Os conselhos são verdades ou não? Elas tem postura prática nas opiniões?
Escolher um cônjuge que seja desprendido dos conselhos alheios é um desafio. O cônjuge tem que ter postura! O cônjuge precisa ser um exemplo bom ao ouvir os conselhos e as posturas alheias e identificar aquilo que é possível aplicar na sua vida conjugal.

Em outro post, trarei mais detalhes sobre os desafios.

Por Pastor Josué Oliveira 

Nenhum comentário: