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30 de jul. de 2022

O que é felicidade e prosperidade?

A felicidade é um termo que temos em nossa língua portuguesa que denota algo que é ou produz sentimentos bons.

É um conjunto de fatores que elevam as emoções a nível elevado, ultrapassando as tristezas e outros aspectos ruins e que nos faz sentir bem. 

Felicidade é o mesmo que ventura, o conjunto de palavras que formam o "Bem-aventurado", que dá sentido de pessoa afortunada e próspera. Nem toda pessoa que é afortunada (que quer dizer feliz) é bem sucedida (próspera), parecendo ser uma coisa oposta. 

Em suma, a prosperidade é a ausência de necessidades, e mesmo assim, alguém que tem de tudo não é necessariamente afortunada. Notamos que, apesar de sermos uma nação tão rica e que tem passos de liberdade e que caminha para uma felicidade e um afortunamento aprofundado, noto que ainda estamos longe de sermos uma nação feliz e próspera. E certamente você vai tentar discordar, mas calma.

Primeiro, não há como falar em felicidade num país que vem perdendo apressadamente as estacas do cristianismo para adoções de "ateus" e de "modismos seculares" que substituem a a fé. O que agrada a Deus é a fé. Sem fé é impossível viver uma vida feliz. 

Segundo, a prosperidade como citei é a ausência de necessidades, e neste caso, apesar de parecer que temos tudo e em abundância, de nada serve se tudo isso estiver fora do lugar. Lembremos que os porcos não sabem distinguir "pérola do grão de ração". Para os porcos, a pérola que é algo valioso é tratado à maneira que a comida é tratada no chiqueiro. Todos nós sabemos como é o chiqueiro. Lugar cheio de odores fortes e ruins, sujeira, onde o inquilino suja a própria comida e água com suas fezes e urinas e depois delas se serve. 

Pois é. Como pode um país ser feliz e próspero se ele se serve exatamente da sujeira? Dos maus odores dos erros sociais em todos os níveis? Como podemos ser felizes e prósperos assim? Há algo errado aí, concorda? 

Então, continuando...

O que nós consumimos no dia a dia? Consumimos e não detestamos as piores notícias erradas, práticas criminosas como se fossem o auge de uma luta pessoal, consumimos e nos alimentamos da esperança de viver no chiqueiro e sermos alimentados por pérolas valiosas que encherão nossos estômagos no lugar da ração. Nós mudamos nosso jeito de alimentar.

Deixamos de consumir a palavra de Deus que gera fé, esperança e amor, que transforma o pecador e um ser reto e justo. Mas passamos a alimentar nossas falsas esperanças exatamente naquilo que não pode ser alimento, apenas algo que irá nos fazer males.

Apesar da caricatura que uso nesta mensagem, temos uma nação rica, mas nos enquadramos na Igreja de Laodicéia que vivemos sob crenças e valores alheios e não elevamos as nossas estruturas. Por isso fora chamada de desgraçado, miserável, pobre, cega e nua.

Assim é nossa nação. Nação sem graça, pois deixou de lado o amor de Cristo para se relacionar nas orgias das entranhas dos poderes terrenos (dinheiro, fama e status social), coisas que passam e nem vemos. A nação sem graça é sustentada por uma minoria insignificante, mas que ora, jejua e clama dia e noite a Deus pela libertação de uma maioria totalitária, desprovida dos conceitos divinos.

Nos tornamos miseráveis em terras ricas. Nos tornamos pobres, mesmo diante do Deus poderoso que ensina a cavar, plantar, regar e colher, e termos mesa farta. A miséria em si não é exclusivamente a falta de comida, bens e dinheiro, mas a falta de fé e atitudes. Isso deixa o ser miserável em si mesmo. Como não tem atitudes para mudar sua própria vida, também não muda o contexto da sociedade onde vive. 

Somos acostumados às migalhas da ração, aquela porção diária que o dono joga no cocho. Estamos piores, muito piores que o filho pródigo que "desejou comer a ração dos porcos". Nós incrivelmente já alimentamos dela quando nos tornamos fracos e não reagimos à prisão do chiqueiro e não apertamos para a liberdade.

Outros dois fatores é a cegueira e a nudez. Ambos aspectos deformam nossa imagem. Nunca fomos tão zombados como o somos nos últimos tempos. Fomos um país marcados por péssimas recordações internacionais: País do futebol, carnaval e mulheres bonitas. 

E daí? O que Temos de valor com isso? Nada. Carnaval que não ganha ninguém para o bom caminho, pelo contrário, casamentos se dissolvem pelos múltiplos relacionamentos. Famílias morrem em tragédias devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas conforme as leis do Estado Brasileiro. Lá, as mulheres se destacam pela beleza, e com sensualidade atraem os homens e como cova funda, os destroem. Então, isso é péssimo na nossa imagem!

No futebol, raros são os que pregam o evangelho, que comemoram e agradecem a Deus e não se envergonham do nome de Cristo. A maioria vive uma farsa nas noitadas, inúmeros relacionamentos nas viagens que fazem por seus times, traem, adoecem pelo pecado, deixam de entregar em campo um bom modelo social e derrubam outras gerações com suas figurinhas carimbadas e sujas pelo pecado. Isso não é espalhar felicidade. É apenas a histeria do momento e depois acaba.

Enfim, uma nação feliz é construída por cidadãos que valorizam o próximo, algo que em nossa terra ainda não ocorre com a maioria das pessoas. Seus cidadãos ainda passam a perna no seu próximo com muita naturalidade. Tiram vantagens em tempos de crises, desgraças naturais e nos alvoroços políticos. Somos felizes e prósperos?

Ainda temos muito a fazer, mas fazer a diferença não começa com todos, começa com 1, vai a 2, a 4, 8, 16...100, milhares e posteriormente aos milhões. Nenhuma mata já nasceu mata, ela veio de uma árvore, de uma semente. A felicidade não vem pronta, ela é construída com o tempo.

Assim sendo, feliz é o povo que tem liberdade de servir a Cristo, caminhar e viver conforme os mandamentos bíblicos, semeando os ensinamentos e fugindo do chiqueiro todos os dias, não estragando as pérolas e deixando a servidão da igreja de Laodicéia. 

Decida!

Por Josué Oliveira
Pastor Presidente ICED

5 de jul. de 2022

Aprendendo com o luto e festa

Uma das coisas mais estranhas da vida é lidar com as experiências que nos causam dor e alegria num espaço de tão pouco tempo. Em ambos casos, tristeza e alegria geram sensações que nem sempre é possível controlar.

Ao ler o texto de Eclesiastes 7.2-4, nos deparamos com as colocações perfeitas sobre esse ambiente das emoções. "Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria".

O ambiente do luto e o festivo possui um contraste enorme, visto a face natural que a dor ou a alegria proporciona. Enquanto a dor proporciona reflexão sobre o fato que a gerou, na alegria desprezamos muitas regras fundamentais, mesmo vivendo a satisfação.

Olhando algumas experiências bíblicas, encontramos a revelação clara de que o ambiente do luto proporciona dor, lamento, tristeza, lembranças, remorso e preocupações com o que não foi feito ou feito de maneira errada.

Davi passou o luto do seu primeiro filho com Bateseba e viveu a proeza de estar acuado com sofrimento durante a enfermidade do filho e uma atitude de alegria após sua morte. Davi carregava a culpa da morte do ex-marido de Bateseba e sabia que aquela criança era o fruto da sua violência.

O povo de Israel passou o luto com as mortes de muitas autoridades durante sua história e isso lhes serviu de orientação aos próximos passos. Josué viveu a dor da morte de Moisés e precisou se refazer para seguir adiante com o propósito de Deus para o povo que ora vinha das terras egípcias. Mas após a morte de Josué, o sentimento de seguir os passos de seus líderes, o povo não teve o mínimo de consideração e voltou seus corações e atitudes para os velhos costumes do Egito.

Outro exemplo da tristeza é observada no caso do velório do jovem citado em Lucas 7.11-18. O texto mostra que mãe do jovem chorava e Jesus sendo movido por uma íntima compaixão, agiu para ajudá-la. Jesus operou o milagre da ressurreição e tão logo a alegria tomou conta de todos.

Já quando o assunto é festa, não se pode preocupar com nada, ao menos por enquanto. Nada poderia mudar o ambiente de alegria, a ponto de os discípulos de Jesus lhe indagar o porque não jejuavam como os discípulos de João Batista. Na resposta de Jesus a eles, o mestre lhes disse que enquanto os convidados estivessem numa festa com o noivo, não poderiam jejuar - falando de si mesmo como o noivo.

Em outro aspecto, as festas diárias que ocorriam nas casas dos filhos de Jó mostraram que eles não tinham nenhuma preocupação com a vida e suas consequências. O texto mostra Jó, um pai amoroso e preocupado com os erros de seus filhos e então realizava um sacrifício diário para que eles fossem poupados de alguma penalidade de Deus. Mesmo assim, Deus permitiu que o mal lhes causasse o dano da morte.

Se olharmos numa festa podemos analisar ela apenas com a música que já chama a atenção de longe, mas ainda podemos destacar que ela é marcada com os presentes, a alegria nos rostos dos presentes, as comidas e as bebidas, as brincadeiras e a ausência de preocupações com a realidade da vida.

No mais, as escrituras reveladas por Jesus Cristo ao Apóstolo João diz no último livro bíblico que, "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas" - Apocalipse 21.4. Essa expressão revela que o ambiente da eternidade com Cristo será festivo, enquanto a eternidade da condenação terá todos os sofrimentos possíveis ora mencionados nas escrituras sagradas.

Para o servo do Senhor, todo tempo deve lhe servir de instrução. Chorar e sorrir faz parte da vida humana. Assim como as consequências mencionadas na passagem do mendigo Lázaro e o rico (Lucas 16), em vida cada um teve uma conduta e a eternidade foi totalmente diferente. O rico estava no tormento eterno e o pobre no gozo eterno. Durante a vida cada um aplicou seu coração a fazer algo distinto e isso lhes concedeu o prêmio que não podia ser alterado na eternidade.

Para tanto, ao olharmos os "lutos e festas", deparamos com inúmeras vidas se perdendo por não analisar tais consequências. Salomão escreveu em Eclesiastes 11.9 que "Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo", e em 12.1 "Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento".

Passemos ao estágio da vigilância, seja na festa ou no momento de luto. Que o Espírito Santo possa lhe convencer acerca dos juízos e consequências da vida, e você possa alcançar a salvação.

Josué Oliveira
Pastor
#alegria #luto #icedleopoldina