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7 de jun. de 2020

60 dias



O que provavelmente ninguém poderia imaginar o quanto 60 dias pareceriam tão pouco para algumas coisas e muito para outras. 

O salmista ao escrever a frase "Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios" - Salmo 84.10 mostra para nós a importância do tempo de estar diante de Deus. Outro relato interessante está em Lucas 10.38-42, onde mostra a preocupação de Maria diante de Jesus, usando seu tempo para ouvir acerca das palavras de Jesus.

Notavelmente, desde o mês de Março 2020 quando paramos totalmente nossas atividades no templo por causa da pandemia viemos sentindo a importância do tempo na igreja, ou templo. O tempo que não percebíamos quando estávamos na igreja, nos cultos, reuniões e outros encontros. De lá pra cá, foi criado em nosso interior uma necessidade de buscar e cuidar desse tempo de uma maneira melhor.

Assim como para o Salmista e Maria, o tempo que pudermos tirar e aproveitá-lo diante das coisas de Deus será realmente proveitoso. 1 dia para nós que fomos obrigados  de alguma maneira a não estar com as portas do templo abertas se tornou um grande problema. Imaginem 60 dias.

Em 60 dias tivemos a clara certeza de que o melhor lugar para se estar nunca fora tão melhor que a Casa de Deus, sem comparações. As reuniões e encontros com os irmãos se tornou tão saudosas que parece um fim, podendo ser ou não para uns e outros. Os dias se alargaram com tantas dores. Ficamos sem ir ao templo para evitar que uns e outros se contaminem pelos vírus, mas a saudade temporária parece uma eternidade quando passamos tanto tempo sem nos ver.

Daqui a pouco, os 60 serão 90 e sem saber quanto tempo isso vai durar, estamos apenas lutando pela nossa vida e comunhão. Lutando para nos manter vivos na fé, no amor, na chama que nos aquece para a obra. Novos tempos virão, dias inimagináveis também e com eles os desafios novos de que possivelmente, aquele até breve tenha sido um adeus para os que foram levados pelo Senhor e nos seja um aviso da eternidade. 

Aquele abraço, aquele aperto de duas mãos, aquele beijo e o choro das batalhas podem nunca mais ser observados, mas com certeza os registros diante de Deus contarão tempos que não sabemos, e que no dia do juízo esse filme será passado, revendo os erros e acertos, os prós e contras, os fiéis e os infiéis, os justos e injustos, os tementes e os destemidos, os obedientes e os desobedientes, digo, todos serão vistos no filme. Por isso os últimos serão os primeiros e a maneira de você compreender uma história nem sempre é contada do início, mas a partir do fim. É contando o fim e o que levou a ele que compreendemos o processo.

60 dias pra mim já são longos, parece bem mais que isso. Os instrumentos parados e empoeirados. O som desligado, banheiro em desuso, cadeiras vazias, portas trancadas, lâmpadas apagadas e aquele visual triste e sombrio que um lugar antes onde floria as canções e em determinado tempo tudo parou. Parou o labor, o trabalho, as orações de mãos dadas, aquele louvor do deserto, a canção da vitória, os aplausos de aprovação.

Mas já de foi os 60, pode ser que venha 90,120... Não sei, só sei que existe muito mais saudade, mas vontade e projetos para retomar. E para isso se concretizar, precisamos cuidar de nós, zelar pela vida dada por Deus, para que num tempo abreviado, todos possam voltar e se alegrar.

Que os 60 dias sejam lembrados por essa geração, do aperto de Deus aos homens. Pela forma de se atrair novamente. Que seja assim, assentado aos seus pés a ouvir, a chorar ou cantar, mas aprendendo para viver melhor.

Josué Oliveira
Pastor da Igreja Cristã Esperança Divina 

Depois da Pandemia, juntar cacos e se refazer

É notório que a pandemia do Coronavírus veio destruindo praticamente tudo que tinha pela frente. A política, a economia e a religião foram os aspectos mais castigados desde seu início em dezembro de 2019 ainda na China. De lá pra cá, países vivenciaram os mais diversos tremores e terrores nestes três pilares que citei. Políticos ficaram desorientados com medidas que nunca tinham sido tomadas em tal magnitude na história. A economia nunca esteve tão ruim pra todos no planeta e a religião nunca fora tão afetada, sem distinção.

Diante disso tudo, medidas para amenizar os problemas dos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo foram tomadas. Autoridades governamentais e das instituições de saúde vem correndo contra o tempo a tentar evitar uma dizimação da população sem controle dos cientistas e da medicina. Mas nada disso precisa roubar nossa esperança, claro, respeitando o processo de tudo, passaremos.

Imagino que ao final dessa pandemia, juntar os cacos e se refazer será o maior desafio. Olho para o futuro pensando na nossa história recente, quando uma crise abalou muitos países. A crise econômica de 2008 nos Estados Unidos e a versão da gripe H1N1 de 2009, lógico, o passagem dessas doenças e problemas financeiros também foram enormes perto do que estamos vendo atualmente.

O cenário construído em torno dessa pandemia é mesmo desastroso para muitos e bons legados para outros ao fim. Para os setores que não pararam na pandemia (mercados, farmácias, postos de combustível,e etc) a situação não fora agravada. Eles estavam nos lugares e nas atividades beneficiadas. Mas a grande maioria de outras atividades tiveram problemas. Queda brusca de vendas, desvalorização comercial, desempregos e muitos outros danos, e porque não dizer, muitas falências.

A retomada não será simples. Vai levar tempo. O último a se conquistar, o emprego, para muitos foi o primeiro ser perdido ou afetado nesta crise. Daí a maioria terá que se refazer e recomeçar. Não será nada fácil, mas o desafio abrirá novos horizontes e oportunidades de todos se prepararem melhor para ter um futuro menos dolorido e drástico em novos casos.

A nós brasileiros, não é nem o dinheiro que irá nos fazer passar, mas nosso poder de criatividade e inteligência, não todos, mas uma parte agirá com sabedoria e fará a cama para deitar depois. A crise não veio apenas pra matar, mas pra nos ensinar a buscar alternativas.

Logo após essa pandemia, que a política se reconstrua com valores de bondade a todos. Que a economia possa entrar na engrenagem do crescimento avolumado. Que as religiões se apliquem aos bons princípios e tenham uma reconstrução de valores sociais, familiares, políticos e jurídicos. Afinal, a religião é fundamental e sempre foi na construção das culturas, e quando não esteve presente, pessoas foram dizimadas por inúmeros problemas.

Em Ageu 1 Deus repreendeu o povo quando retornaram da Babilônia. Eles reconstruíram seus negócios, pintaram suas casa, construíram celeiros e por certo tempo não se atentaram para as coisas de Deus. Houve repreensão, mas houve cura e voltaram para as coisas de Deus.

Sejamos assim, vamos nos refazer. Pegar os cacos da nossa vida e quem sabe, nos levar a Deus, o Grande Oleiro e fazer de nós uma novidade dos cacos que agrada ao Senhor.

Josué Oliveira
Pastor da Igreja Cristã Esperança Divina