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18 de nov. de 2016

Em atenção às razões de Deus

É impressionante o que vejo entre as pessoas que se dizem cristãs nestes tempos. Há bem poucos dias, Deus me concedeu uma palavra e a compartilhei na Igreja, usando o texto de Provérbios 4.20-22, o qual Salomão escreveu o seguinte: "Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo."
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Em termos claros aquilo que quero falar, é muito simples. Entramos no templo e temos a convicção de que Deus esteja falando conosco através do momento de oração, das canções, das citações bíblicas, da ministração da palavra e dos testemunhos. Só que isso tem me incomodado bastante, pois se Deus tem falando em diversas plataformas de um culto, porque saímos dele, vazios e continuamos a errar na prática da vida? A mim parece haver uma enorme incoerência entre aquilo que ouvimos e recebemos nos cultos àquilo que estamos praticando. Se ouvimos instruções contra o pecado, permanecemos pecando e se é contra a mentira, mentimos com naturalidade, e a palavra não mexe mais com estas coisas que estão entranhadas em nós.Ao fazer esta análise, vejo Salomão dando alguns conselhos nos seus primeiros capítulos de Provérbios, apontando que os erros podem ser evitados, tanto quanto o sofrimento. Eles são frutos produzidos por aqueles que se dizem filhos, mas que não ouvem seus pais, ou O Pai. Assim como atentar para as palavras do sábio e às suas razões, me faz pensar em tantos desastres e destruições que tem acabado com tantas pessoas cristãs, inclusive com famílias dentro das igrejas, e neste aspecto é que se pode ver a gama de erros crônicos cometidos por aqueles que se dizem filhos de Deus, mas que agem como filhos das trevas, em desobediência total à palavra do criador.Atentar para as palavras de Deus é algo que devemos colocar em prioridade na nossa vida, elas contém a fonte da vida, do prazer e salvação, além claro, é o resultado primário da origem e destino do ser humano. Sem atentar, guardar e ou praticar a palavra de Deus o ser humano estará correndo como um atleta em competição, só que neste caso aqui, em busca de um abismo que se revela como gostoso e prazeroso. As maiores tragédias da nossa sociedade moderna não foram anunciadas porque o prazer cobriu a visão do perigo, os ouvidos apenas compreenderam a linguagem do sucesso e prazer, era aquilo que tinia sem que o mal lhes fossem anunciados.A igreja de nossos dias tem vivido um mal de cegueira e surdez provavelmente nunca visto na história do cristianismo. Prega-se uma coisa e se pratica outra. Homens estão morrendo com uma Bíblia na mão, dizendo ser cristão e dando carteirada em todos os lugares, revelando que a crise e a destruição é muito maior que a que vejo e que percebo. Não tenho dimensão em números, posso ter apenas uns meros pensamentos que já me faz refletir sobre isso.Se o ato de não atentar para as palavras faz com que as pessoas se percam quanto à fé em Deus, imagine esse mal dentro de uma casa. É o caso do pai que faz alguns pedidos ao filho, e em poucos minutos ele lhe recomenda ao menos cinco ou sete tarefas, e algum tempo depois observa que o filho não cumpriu as tarefas por que não as anotara em papel, e ou por falta de juízos na cabeça e ou qualquer outro motivo injustificável. É assim todos os dias na relação entre Deus e o homem, Ele fala e o homem não corresponde, mas se acha filho e julga que serve-o, porque Ele é o seu Deus.Daí posso observar que, trilhões de problemas acontecem todos os dias no mundo exatamente por falta de juízo aos homens. Salomão aponta que devemos inclinar os ouvidos à razão, e neste aspecto o homem tem sempre colocado a sua razão a frente das de Deus. Assim, digo que, quem não houve as razões de Deus sofrerá os danos, eles podem ser imediatos com perdas de bens, aos médios com perca de pessoas e os longos com a perca da própria vida e salvação. A razão de Deus me leva a compreender que enquanto estou vendo apenas este momento, a Sua razão me antecipa a fatos futuros que poderiam me prejudicar, e sei muito bem que Deus nunca quis o mal para mim ou qualquer outra pessoa. O mal é uma consequência de não observarmos 'o que Deus está falando, como está falando, através do quê está falando, para quem está falando e o porque está falando'. A minha razão é momentânea, dura apenas o tempo da minha satisfação. A razão de Deus é eterna, não tem limites.Um dos fatores destrutivos de nossos dias é que, os pais não aplicam as regras bíblicas quanto aos seus filhos. Também às mulheres fogem da autoridade marital, e aos homens amá-las, mesmo durante ou após as crises. Aos senhores, os tratamentos aos servos devem ser de respeito. E aos servos, é devido o exervício do trabalho com sinceridade e fidelidade. Portanto, se não voltarmos a praticar as razões de Deus, a terra entrará num colapso sem igual. Não bastarão as armas e leis, todos sofrerão os danos daquilo que já haviam sido anunciados pela palavra e pelas razões de Deus.Diante desses argumentos, ao homem cabe apenas se conformar e concordar com as palavras de Deus e inclinar seus ouvidos para as razões que Ele tem. Não cabe discuti-las, argumentar pensando que sabemos mais que Ele. Isso é imoral. Deus não precisa de nenhuma ajudinha nossa para resolver os problemas da humanidade, apenas já deixou claro por sua palavra, que a obediência leva a vida, e a desobediência leva a morte. É por isso que muitos estão morrendo sentimentalmente, espiritualmente e fisicamente por não ouvir mais suas razões e nem acreditar nas suas palavras. As palavras e as razões de Deus transformam nossas vidas em bênçãos.

Por Josué Oliveira - Pastor Presidente ICED