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9 de jun. de 2022

Eu e os dois mandamentos de Jesus

É comum que os cristãos gostem de adotar os 10 mandamentos para suas práticas de vida. Ora seja pela mensagem que trata todo o contexto dos hebreus para com Deus, ora acerca do relacionamento entre os hebreus. Os textos que tratam dos mandamentos foram objetivos e não deixam margens para dúvidas ou pretextos.

A exemplificar, Moisés desceu do monte após 40 dias trazendo duas tábuas que continham 10 regras fundamentais para os hebreus e que deveriam ser obedecidas para que todas as bênçãos divinas cumprissem em suas vidas.

Destaco que os 10 mandamentos são separados em dois blocos onde o primeiro trata das relações dos homens para com Deus. Deus tratou os hebreus com regras duras e fiéis para que seus corações nunca se curvassem a idolatrias, pois Ele sim, sempre lhes seria o guia no deserto, o pastor presente e Senhor de tudo. As consequências seriam duras se desviassem.

A observar, o primeiro mandamento citado em Êxodo 20.2 "Não terás outros deuses diante de mim". Para Deus, o mero fato de algum outro deus ocupar o seu lugar no coração do povo já era aqui observado no regramento.

Seguindo a tábua, o segundo mandamento, Êxodo 20.3 "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra", Deus deixou claro que as imagens fundidas ou criadas pelas mãos dos homens nunca deveriam estar no centro das obras dos hebreus.

Assim também quando à elas, "não se curvar, não adorar ou servir" fazia parte desse conjunto relacionado às imagens.

Mais a frente, Deus destaca para eles que seu nome não podia ser tomado em vão. Para Deus o seu nome era e é Santo e não podia e nem pode ser invocado de qualquer maneira.

No mandamento seguinte, Deus chamou a atenção para que o "Dia do Descanso" fosse observado pelos hebreus aos sábados. Tal dia deveria ser de serviços a Deus. O sábado é um dia Santo, portando irrevogável os preceitos santificados pelo próprio Deus.

No compêndio de mandamentos está o que disse Jesus "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento" - Mateus 22.37,38. Ou seja, os 4 primeiros mandamentos tratam do amor do homem para com Deus. Portanto quem não ama a Deus agride os primeiros mandamentos dados por Ele a Moisés.

Conforme lemos os mandamentos em Êxodo 20, agora observamos que Deus aplica as regras que trataram das relações humanas, ou seja, aquelas entre pais e filhos, entre homem e mulher, entre servos e senhores, e ademais.

Uma vida prolongada por Deus estava relacionada a obediência a pai e mãe conforme o verso 12. Um filho que atendesse esses preceitos seria abençoado com vida longa, pois era uma promessa.

Logo adiante, Deus trouxe o mandamento contra o "assassinato", algo presente no mundo desde o início da criação da humanidade. Para Deus o homem não poderia de forma alguma matar o seu próximo.

No verso 14, o texto fala "não adulterarás", mostrando que os corações naqueles dias tinham a semente que corrompia o conceito natural. O adultério era uma corrupção da carne, pois dava lugares aos prazeres. As pessoas se prostituam (adulteravam o conceito de par) e vendiam seus corpos por alguma fantasia momentânea, baseada em bebidas ou presentes. O adultério não vinha sozinho, sempre havia algo que antevia a ele. Distorções foram fomentadas pelos discípulos de Jesus em Mateus 19 (por qualquer motivo tinham cartas de divórcio).

Adiante, Jesus tratou do furto como uma regra imprescindível aos hebreus. Quero aproveitar para destacar que furto e roubo ocorrem em circunstâncias diferentes. O furto ocorre geralmente na ausência do indivíduo e é caracterizado pela ausência de violência física ou psicológica. Sobre ele, o furto é uma forma de retirar algo de alguém sem que ela saiba. Já o roubo ocorre com o emprego de violência física e psicológica, fazendo ou obrigando a vítima a entregar ou fazer algo.

Pois bem, Deus destacou que se alguém usasse de engano para retirar algo de alguém, o mesmo seria punido. O furto de grãos, animais ou outros itens durante a ausência do dono gerou inúmeros atos de juízos posteriormente.

Caminhando para o fim, o próximo mandamento Deus adota uma regra que trata da ética do indivíduo. "Dizer a verdade" é uma "oposição ao dizer um falso testemunho contra o seu próximo". O salmista Davi mencionou no Salmo que "Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda" - Salmos 15.2-4.

Para Davi essa expressão de regras era muito valiosa para um prática de vida diante de Deus. Eu preciso lidar com a verdade diante dos homens e diante de Deus e não me desviar por nenhuma razão, seja recebendo vantagens ou pensando em fazer mal ao seu próximo.

Enfim, no último mandamento Deus tratou de um problema muito grave em todos os tempos da história: "os olhos". São os olhos que levam as imagens de tudo para o nosso coração e acaba produzindo reações boas ou ruins. Entre as reações, existem emoções, sentimentos, vontades, desejos, e ou alguma coisa entre estes termos que menciono.

O desejo em possuir algo alheio sempre foi observado ao longo das escrituras. Davi viu e desejou Batseba conforme o relato de 2 Samuel 11 e isso trouxe consequências em sua vida. Acabe desejou a vinha de Nabote conforme 1 Reis 21 e ainda no caminho a palavra da sentença foi proferida.

Ao longo da vida desejar possuir algo precisa estar sob controle. Desejar o que é alheio pode trazer consequências ruins, portanto, tal regra foi absolutamente própria aos hebreus.

Em Josué 7.20-26, o desejo de Acã em possuir algo proibido produziu uma tragédia em sua vida. Para Deus, essas regras são santas e devem ser observadas por todos que lhes são por filhos. A não obediência incorre em atrair a ira e até mesmo diversas maldições bíblicas.

Assim, o segundo mandamento "E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" - Mateus 22.39 e nele fica a expressão de devemos amar o nosso próximo conforme os conceitos de Deus e não conforme nos damos bem ou mal nas relações.

Hoje, eu e os mandamentos de Jesus temos travado duras batalhas, pois amar a Deus em primeiro lugar, e amar o próximo como a mim mesmo são enormes desafios a mim e acredito que a todo cristão. Importa que tenhamos humildade de reconhecer nossa imensa necessidade do perdão de Deus pelos erros contra algum dos mandamentos, seja aqueles em que tratamos diretamente com Deus ou aqueles que teremos que tratar com as pessoas aqui na terra.

Que o Senhor Jesus abençoe minha e sua vida por essa palavra.

Josué Oliveira - Pastor

09/06/2022

20 de jun. de 2021

Corrupção não é coisa de político, é do gênero humano!

Um dos temas mais arrepiantes nos últimos tempos, tem sido tão falado e tão ignorado por quem deveria se atentar para o que ele tem em relação aos cristãos.

Não é novidade, mas a abordagem da palavra corrupção de forma denominada aos políticos é quase certa. Quero convidar você para uma análise bíblica sobre o tema. É importante observar que a corrupção não é algo novo no mundo, não é exclusividade dos agentes políticos. A corrupção é algo pertinente ao caráter humano e está inserido na história bíblica desde o início de tudo em Gênesis.

Fazendo uma extração de um verso bíblico citado pelo profeta Miquéias 2.10, encontramos na citação, ordens expressas de como devemos lidar com a sensação de algo que não estamos vendo mudanças. 

"Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente".

É prazeroso compreender tal ordem ainda nos tempos dos profetas, diante de cenários de caos, desobediência, ausência de temor às coisas de Deus, onde tudo poderia ser um aperitivo "ao descanso indevido por muitas pessoas, inclusive os profetas". Temos a mania de recuar quando nossos esforços não estão produzindo resultados.

O descanso de Deus citado em Gênesis 2.2, não tem sentido com o cansaço, mas "de deixar de trabalhar naquilo que se tinha propósito". Certa vez uma irmã me disse que ela tinha deixado de orar por uma causa familiar. Já tinha muitos anos orado e no entanto não alcançara as respostas, o que acabou levando ela ao "descanso daquele trabalho de oração" - algo que não devemos abrir mão.

Os cenários de guerra que cercam as mais diversas camadas da sociedade fazem com que tenhamos ainda mais disposição e desejo a nunca descansar das lutas por melhorias, por dias melhores. Imagine se Daniel fosse um homem de Deus que tivesse descansado e não julgasse haver a necessidade de orar, jejuar e se santificar diante de Deus pela libertação de seu povo. Teria alcançado este feito? Não!

Nos últimos tempos venho olhando pessoas que levantam suas vozes e dizem: "Não voto em mais ninguém!" - parece até que isso seja realmente o caminho para os cidadãos de bem. No entanto, as mesmas pessoas tem também reclamado dos preços elevados em diversos produtos e serviços, tem reclamado das mais diversas ausências de manutenção nas áreas públicas, tais como ruas, praças, limpezas, etc. Ou seja, parece haver uma mega incoerência entre não votar e ainda cobrar dos gestores públicos alguma mudança.

Por esta razão, ao deparar com a frase "levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso..." me leva a compreender que se eu continuar calado e prostrado e sem nada a fazer, as coisas não irão mudar. Mas o que desejo mudar?

Jesus veio ao mundo com missões de levar às pessoas a deixarem o comodismo do sistema religioso e político. Ao não concordar com as práticas envelhecidas, arcaicas e depreciadas pela corrupção do gênero humano, Jesus propôs a alcançarem uma verdade que era impraticável dentro desses dois principais sistemas sociais.

A citação de Jesus em Mateus 9.35,36, demonstra a todos que os problemas sociais não eram tão importantes aos religiosos e políticos. À estas pessoas faltavam exemplos de liderança, de gente que puxasse do buraco os que estavam se atolando. As palavras mencionadas apontam que "enfermidades" vão além daquilo que sabemos. As enfermidades podem ser físicas, espirituais e sentimentais - e, em todos aspectos as pessoas estavam doentes. Por outro lado, o descaso demonstrado aponta que a "moléstia" era as mais diversas formas de sofrimento social, sentidos físicos e morais, exatamente o que ocorria naqueles tempos e se repete hoje.

As mudanças necessárias precisavam de mais apregoadores desses valores, e Jesus deixou claro isso, ao citar Mateus 9.37,38 onde afirma que "Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara"

Assim sendo, nosso descanso não é aqui. Não podemos descansar e deixar de lutar contra os descasos, abandonos e todas as formas de corrupção que destroem as sociedades. A corrupção em si é uma forma de destruição daquilo que é probo, reto, justo ou correto. A corrupção deteriora o que é perfeito e dá uma nova identidade ao objeto, indivíduo ou fato.

Muitos acreditam que corrupção é coisa política, mas afirmo que não é. Em Gênesis 6 deixa claro que a humanidade estava corrompida. A corrupção foi a mudança de comportamento entre os valores estabelecidos para as relações entre os homens, e entre os homens e Deus. Tal corrupção atraiu a ira de Deus.

A corrupção está impregnada nas culturas familiares, religiosas, esportivas, políticas, empresariais, escolares e entre tantas outras. Aqui citei estas devido a sua grande importância na formação do caráter das pessoas.

Caim deixou seu coração se corromper quando viu seu irmão ter uma oferta recebida por Deus. Ao não suportar o agrado divino ao doméstico, resolveu colocar em prática um plano macabro, que resultou no primeiro homicídio. A corrupção no sentimento Caim fez ele matar seu irmão Abel.

Geazi, Hofni, Finéias, Saul, Ananias, Safira, Judas e muitos outros indivíduos são exemplos claros de uma corrupção religiosa, quando deixam de cumprir seus ofícios e ou quando passam a realizar aquilo que não faz parte do seu propósito. Todas as vezes que se tira uma peça que tem uma função e coloca em outra, haverá desgaste. Além da peça se corromper, ela irá corromper as outras também. A corrupção religiosa é tão fatal quanto a que vemos no dia a dia nas notícias dos jornais.

Não é tão difícil encontrar em nossa sociedade pessoas que trabalham para Deus e reclamam do pão que está comendo. Não dão graças a Deus em tudo. Reclamam das vestes, dos calçados, do carro, da casa e até do salário. Elas imaginam que estão trabalhando muito e alcançando poucos benefícios. Tão logo esse sentimento começa a corromper as obras, impedindo de servir a Deus com integridade e até os milagres começam a ficar suspeitos. É como servir a dois senhores, Mamom e Jesus. Ora agrada um, ora outro. A corrupção no trabalho espiritual gera enormes problemas, assim como ocorreu com Elias no ponto onde se viu sozinho no serviço divino, não compreendendo que outros 7 mil indivíduos também estavam no mesmo barco espiritual. Elias queria descanso, mas foi animado a continuar pois a recompensa viria.

Há muitos cristãos que tem deixado de orar pelos políticos e empresários de nosso país. Isso acaba sendo acintoso no dever de pedir para que eles tenham "paz, sabedoria e temor a Deus", e isso acaba respingando nas pessoas mais humildes da sociedade. É dever dos cristãos de orar sempre. Devem incluir em suas orações todas autoridades "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;"1 Timóteo 2.1,2.

A oração é uma ferramente de respostas a inúmeros problemas sociais, materiais, espirituais, e claro, é uma ferramenta para as respostas contra toda forma de corrupção. A oração precisa iniciar contra a corrupção que geralmente começa no ambiente familiar. Começam com premiações indevidas. Isso ocorre quando se premia alguém sem o mérito. Assim a criança cresce e se torna adulta, acostumada a tomar para si prêmios indevidos, que ocorrem pela influência, pelo poder, pela fama e até mesmo pelos subornos (Salmo 15).

Os filhos de Eli (1 Samuel 2.12-17, 22-25) se corrompiam e corrompiam o povo devido a posição em que estavam. Eram repelidos por Eli, mas no coração de Deus tudo já estava decidido: eles morreriam. Cresceram nos arredores do templo de Siló, foram se apegando ao modelo de abusos de autoridade, relações sexuais promíscuas e até por desprezo às coisas sagradas. O castigo não demorou.

Enfim, Deus levantou Samuel para ser juiz, profeta e sacerdote e isso pôs fim a um sacerdócio corrompido. Deus levantou Davi e pôs fim ao reinado corrompido de Saul. Deus enviou seu filho Jesus para restaurar o caminho de acesso ao Pai, visto que os rituais de sacrifícios estavam corrompidos.

Ainda hoje, todos nós precisamos nos levantar e andar, não curvar a cabeça diante das mazelas sociais, governamentais, empresariais, familiares e até religiosas - é preciso postura contra toda forma de corrupção. É preciso pregar, praticar e ter harmonia contra a corrupção que por séculos e milênios vem produzindo enormes destruições à humanidade.

Nos apegar aos valores cristãos, bíblicos ou que de bom aceite permeiam nossas sociedades, deve sim servir de amparo diariamente a cada um de nós. Seja no trabalho, nos negócios, na família, nas instituições religiosas e políticas, afim de que estes valores continuem passando aos nossos filhos, netos e futuras gerações.

Não se pensa um futuro sem cuidar do agora. Tudo que vai gerar impacto positivo precisa ser tomado o quanto antes. Antes que o impacto negativo tenha mais sentido aos homens. O combate à corrupção precisa acontecer quando você se levantar e andar.

Josué Oliveira
Pastor da Igreja Cristã Esperança Divina