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5 de jul. de 2022

Aprendendo com o luto e festa

Uma das coisas mais estranhas da vida é lidar com as experiências que nos causam dor e alegria num espaço de tão pouco tempo. Em ambos casos, tristeza e alegria geram sensações que nem sempre é possível controlar.

Ao ler o texto de Eclesiastes 7.2-4, nos deparamos com as colocações perfeitas sobre esse ambiente das emoções. "Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria".

O ambiente do luto e o festivo possui um contraste enorme, visto a face natural que a dor ou a alegria proporciona. Enquanto a dor proporciona reflexão sobre o fato que a gerou, na alegria desprezamos muitas regras fundamentais, mesmo vivendo a satisfação.

Olhando algumas experiências bíblicas, encontramos a revelação clara de que o ambiente do luto proporciona dor, lamento, tristeza, lembranças, remorso e preocupações com o que não foi feito ou feito de maneira errada.

Davi passou o luto do seu primeiro filho com Bateseba e viveu a proeza de estar acuado com sofrimento durante a enfermidade do filho e uma atitude de alegria após sua morte. Davi carregava a culpa da morte do ex-marido de Bateseba e sabia que aquela criança era o fruto da sua violência.

O povo de Israel passou o luto com as mortes de muitas autoridades durante sua história e isso lhes serviu de orientação aos próximos passos. Josué viveu a dor da morte de Moisés e precisou se refazer para seguir adiante com o propósito de Deus para o povo que ora vinha das terras egípcias. Mas após a morte de Josué, o sentimento de seguir os passos de seus líderes, o povo não teve o mínimo de consideração e voltou seus corações e atitudes para os velhos costumes do Egito.

Outro exemplo da tristeza é observada no caso do velório do jovem citado em Lucas 7.11-18. O texto mostra que mãe do jovem chorava e Jesus sendo movido por uma íntima compaixão, agiu para ajudá-la. Jesus operou o milagre da ressurreição e tão logo a alegria tomou conta de todos.

Já quando o assunto é festa, não se pode preocupar com nada, ao menos por enquanto. Nada poderia mudar o ambiente de alegria, a ponto de os discípulos de Jesus lhe indagar o porque não jejuavam como os discípulos de João Batista. Na resposta de Jesus a eles, o mestre lhes disse que enquanto os convidados estivessem numa festa com o noivo, não poderiam jejuar - falando de si mesmo como o noivo.

Em outro aspecto, as festas diárias que ocorriam nas casas dos filhos de Jó mostraram que eles não tinham nenhuma preocupação com a vida e suas consequências. O texto mostra Jó, um pai amoroso e preocupado com os erros de seus filhos e então realizava um sacrifício diário para que eles fossem poupados de alguma penalidade de Deus. Mesmo assim, Deus permitiu que o mal lhes causasse o dano da morte.

Se olharmos numa festa podemos analisar ela apenas com a música que já chama a atenção de longe, mas ainda podemos destacar que ela é marcada com os presentes, a alegria nos rostos dos presentes, as comidas e as bebidas, as brincadeiras e a ausência de preocupações com a realidade da vida.

No mais, as escrituras reveladas por Jesus Cristo ao Apóstolo João diz no último livro bíblico que, "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas" - Apocalipse 21.4. Essa expressão revela que o ambiente da eternidade com Cristo será festivo, enquanto a eternidade da condenação terá todos os sofrimentos possíveis ora mencionados nas escrituras sagradas.

Para o servo do Senhor, todo tempo deve lhe servir de instrução. Chorar e sorrir faz parte da vida humana. Assim como as consequências mencionadas na passagem do mendigo Lázaro e o rico (Lucas 16), em vida cada um teve uma conduta e a eternidade foi totalmente diferente. O rico estava no tormento eterno e o pobre no gozo eterno. Durante a vida cada um aplicou seu coração a fazer algo distinto e isso lhes concedeu o prêmio que não podia ser alterado na eternidade.

Para tanto, ao olharmos os "lutos e festas", deparamos com inúmeras vidas se perdendo por não analisar tais consequências. Salomão escreveu em Eclesiastes 11.9 que "Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo", e em 12.1 "Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento".

Passemos ao estágio da vigilância, seja na festa ou no momento de luto. Que o Espírito Santo possa lhe convencer acerca dos juízos e consequências da vida, e você possa alcançar a salvação.

Josué Oliveira
Pastor
#alegria #luto #icedleopoldina

17 de jun. de 2022

Valorize sua Igreja!

A igreja é uma organização viva e que representa os anseios de Cristo na "unidade do corpo" conforme João 17 e 1 Coríntios 12. Nenhum membro está livre estando no corpo a ter vida própria, e toda separação do corpo imputa morte física.

Uma perna é corpo, e quando é cortada da outra parte corpo, se não for implantada urgentemente ela morrerá. Assim como Paulo menciona, o cristão não pode ficar sem a conexão no corpo, pois ela é fundamental para a existência de vida. Assim como um AVC cria problemas graves ao corpo, a ausência da saúde espiritual no corpo gera danos, que podem ser irreversíveis e deixando anomalias.
O autor do texto de Hebreus 10, trás um pouco de luz sobre este assunto, afirmando que "Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia" - Hebreus 10.23-25.
A comunhão é extremamente importante para que não corrompamos a nossa vida. Nela comemos, caminhamos, choramos, sorrimos, perdemos ou vencemos, mas abrimos mão.
Valorizar a sua igreja é mesmo que valorizar sua casa, seu trabalho e tudo que lhe cerca no dia a dia. Quando deixamos de valorizar os ambientes que nos faz bem, logo perdemos o time das coisas boas. Já parou e se perguntou, quantas vezes você deixou de ser feliz por estar fora da comunhão? Então, a comunhão da Igreja em Atos 2-8, 12 expressa que um auxilia o outro. Os pedidos de ajudas eram constantes. Sozinhos nas lutas nunca!
Que o Espírito Santo venha trazer ao seu íntimo hoje as revelações que aprimore o seu relacionamento espiritual, lhe dando sabedoria, fé e muito ânimo para continuar na comunhão. Vamos à oração e ao partir do pão, vamos às lutas.
Josué Oliveira
Pastor

9 de jun. de 2022

Eu e os dois mandamentos de Jesus

É comum que os cristãos gostem de adotar os 10 mandamentos para suas práticas de vida. Ora seja pela mensagem que trata todo o contexto dos hebreus para com Deus, ora acerca do relacionamento entre os hebreus. Os textos que tratam dos mandamentos foram objetivos e não deixam margens para dúvidas ou pretextos.

A exemplificar, Moisés desceu do monte após 40 dias trazendo duas tábuas que continham 10 regras fundamentais para os hebreus e que deveriam ser obedecidas para que todas as bênçãos divinas cumprissem em suas vidas.

Destaco que os 10 mandamentos são separados em dois blocos onde o primeiro trata das relações dos homens para com Deus. Deus tratou os hebreus com regras duras e fiéis para que seus corações nunca se curvassem a idolatrias, pois Ele sim, sempre lhes seria o guia no deserto, o pastor presente e Senhor de tudo. As consequências seriam duras se desviassem.

A observar, o primeiro mandamento citado em Êxodo 20.2 "Não terás outros deuses diante de mim". Para Deus, o mero fato de algum outro deus ocupar o seu lugar no coração do povo já era aqui observado no regramento.

Seguindo a tábua, o segundo mandamento, Êxodo 20.3 "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra", Deus deixou claro que as imagens fundidas ou criadas pelas mãos dos homens nunca deveriam estar no centro das obras dos hebreus.

Assim também quando à elas, "não se curvar, não adorar ou servir" fazia parte desse conjunto relacionado às imagens.

Mais a frente, Deus destaca para eles que seu nome não podia ser tomado em vão. Para Deus o seu nome era e é Santo e não podia e nem pode ser invocado de qualquer maneira.

No mandamento seguinte, Deus chamou a atenção para que o "Dia do Descanso" fosse observado pelos hebreus aos sábados. Tal dia deveria ser de serviços a Deus. O sábado é um dia Santo, portando irrevogável os preceitos santificados pelo próprio Deus.

No compêndio de mandamentos está o que disse Jesus "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento" - Mateus 22.37,38. Ou seja, os 4 primeiros mandamentos tratam do amor do homem para com Deus. Portanto quem não ama a Deus agride os primeiros mandamentos dados por Ele a Moisés.

Conforme lemos os mandamentos em Êxodo 20, agora observamos que Deus aplica as regras que trataram das relações humanas, ou seja, aquelas entre pais e filhos, entre homem e mulher, entre servos e senhores, e ademais.

Uma vida prolongada por Deus estava relacionada a obediência a pai e mãe conforme o verso 12. Um filho que atendesse esses preceitos seria abençoado com vida longa, pois era uma promessa.

Logo adiante, Deus trouxe o mandamento contra o "assassinato", algo presente no mundo desde o início da criação da humanidade. Para Deus o homem não poderia de forma alguma matar o seu próximo.

No verso 14, o texto fala "não adulterarás", mostrando que os corações naqueles dias tinham a semente que corrompia o conceito natural. O adultério era uma corrupção da carne, pois dava lugares aos prazeres. As pessoas se prostituam (adulteravam o conceito de par) e vendiam seus corpos por alguma fantasia momentânea, baseada em bebidas ou presentes. O adultério não vinha sozinho, sempre havia algo que antevia a ele. Distorções foram fomentadas pelos discípulos de Jesus em Mateus 19 (por qualquer motivo tinham cartas de divórcio).

Adiante, Jesus tratou do furto como uma regra imprescindível aos hebreus. Quero aproveitar para destacar que furto e roubo ocorrem em circunstâncias diferentes. O furto ocorre geralmente na ausência do indivíduo e é caracterizado pela ausência de violência física ou psicológica. Sobre ele, o furto é uma forma de retirar algo de alguém sem que ela saiba. Já o roubo ocorre com o emprego de violência física e psicológica, fazendo ou obrigando a vítima a entregar ou fazer algo.

Pois bem, Deus destacou que se alguém usasse de engano para retirar algo de alguém, o mesmo seria punido. O furto de grãos, animais ou outros itens durante a ausência do dono gerou inúmeros atos de juízos posteriormente.

Caminhando para o fim, o próximo mandamento Deus adota uma regra que trata da ética do indivíduo. "Dizer a verdade" é uma "oposição ao dizer um falso testemunho contra o seu próximo". O salmista Davi mencionou no Salmo que "Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda" - Salmos 15.2-4.

Para Davi essa expressão de regras era muito valiosa para um prática de vida diante de Deus. Eu preciso lidar com a verdade diante dos homens e diante de Deus e não me desviar por nenhuma razão, seja recebendo vantagens ou pensando em fazer mal ao seu próximo.

Enfim, no último mandamento Deus tratou de um problema muito grave em todos os tempos da história: "os olhos". São os olhos que levam as imagens de tudo para o nosso coração e acaba produzindo reações boas ou ruins. Entre as reações, existem emoções, sentimentos, vontades, desejos, e ou alguma coisa entre estes termos que menciono.

O desejo em possuir algo alheio sempre foi observado ao longo das escrituras. Davi viu e desejou Batseba conforme o relato de 2 Samuel 11 e isso trouxe consequências em sua vida. Acabe desejou a vinha de Nabote conforme 1 Reis 21 e ainda no caminho a palavra da sentença foi proferida.

Ao longo da vida desejar possuir algo precisa estar sob controle. Desejar o que é alheio pode trazer consequências ruins, portanto, tal regra foi absolutamente própria aos hebreus.

Em Josué 7.20-26, o desejo de Acã em possuir algo proibido produziu uma tragédia em sua vida. Para Deus, essas regras são santas e devem ser observadas por todos que lhes são por filhos. A não obediência incorre em atrair a ira e até mesmo diversas maldições bíblicas.

Assim, o segundo mandamento "E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" - Mateus 22.39 e nele fica a expressão de devemos amar o nosso próximo conforme os conceitos de Deus e não conforme nos damos bem ou mal nas relações.

Hoje, eu e os mandamentos de Jesus temos travado duras batalhas, pois amar a Deus em primeiro lugar, e amar o próximo como a mim mesmo são enormes desafios a mim e acredito que a todo cristão. Importa que tenhamos humildade de reconhecer nossa imensa necessidade do perdão de Deus pelos erros contra algum dos mandamentos, seja aqueles em que tratamos diretamente com Deus ou aqueles que teremos que tratar com as pessoas aqui na terra.

Que o Senhor Jesus abençoe minha e sua vida por essa palavra.

Josué Oliveira - Pastor

09/06/2022