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17 de jun. de 2023

A ANSIEDADE E SEUS EFEITOS

Texto: Mateus 6.31 

"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?"

Muito se falou sobre "ansiedade" na primeira década dos anos 2000. Ansiedade e depressão andaram de mãos unidas nos discursos pedagógicos, nas ministrações cristãs e foram por muito tempo, difíceis a sua compreensão e tratamento.

Se por um lado, a ansiedade parecia a demonstração plena do desejo de chegar a algum lugar, tal como conquistar, possuir e ou ser feliz, por outra lado ela gerou enormes danos às pessoas que ela vitimou.

À luz da medicina, a depressão tem tratamentos com antidepressivos, que na prática inibem momentaneamente o organismo dos estresses do pensamento, das preocupações e dão uma sensação de alívio e menos tensão. Os receituários de antidepressivos ganharam mais espaço já na segunda década deste século que em qualquer outro período passado. Cada vez mais, os tratamentos de ansiedade vem acompanhados por medicações, e claro, em muitos destes chegam ao tratamento psicológico e psiquiátrico. 

Os distúrbios sempre surgem do quadro que estamos abordando. 

Conforme o texto de Mateus 6, a ansiedade precisa ser combatida desde sempre pelo indivíduo. As ações passam por buscar um equilíbrio de comportamento, das emoções, dos pensamentos ruins e daqueles que aparentemente são bons, mas que geram enormes desgastes ao indivíduo.

A ansiedade é uma forma de preocupação que surge no pensamento, nem sempre com causa específica. O termo deriva do termo "ânsia", do latim "anxia" que significa 'aflição e angústia'. Segundo a Psiquiatria Medicinal, a ansiedade é vista como 'um estado de sensação de receio e de apreensão, geralmente sem causas evidentes, e a estes são agregados fenômenos como taquicardia, sudorese, etc'.

Nos aspectos comuns em que observamos ao longo da caminhada pastoral de quase 20 anos, a ansiedade na maioria dos casos tem origem em diversos aspectos da vida diária, podendo ser apercebida por ausência de crescimento ou sucesso no que diz respeito aos fatos que ocorrem aos seres humanos. Aqui cito: conseguir um emprego, ser feliz no relacionamento e ou com família, ser recompensado por seus feitos profissionais, etc.

Ao olhar o texto citado, é preciso entender que nem sempre será simples combater a ansiedade com métodos medicinais. Muitas vezes existem os aspectos que tomam conta da mente, emoções e de outros sentidos da vida que precisam da medicação espiritual. A oração, a palavra bíblica, o louvor, o jejum e a vigilância são fundamentais para a superação dos quadros de ansiedade. Não há como tratar a carne sem tratar a alma e o espírito, pois são indissociáveis. 

O psicólogo trata dos quadros que afetam as emoções. O psiquiatra trata das questões que envolvem o comportamento. A religião trata dos aspectos que fundamentam as crenças. Todos são importantes para um bom objetivo final que é ver o ser humano bem em todos sentidos da sua plenitude de vida.

Pensar no que comer ou vestir amanhã não é pecado. Pecado é deixar que a ansiedade 'pelo amanhã' gere dentro de si ou externamente alguma avaria, roubando a paz e a comunhão com as pessoas ao seu lado. O pecado que a ansiedade gera é que ela não nos permite aceitar e entender o tempo de Deus para alcançarmos nossos sonhos. Às vezes deparo com pessoas extremamente ansiosas, querendo possuir o amanhã sem ter vivido o dia de hoje, sem ter aprendido com o processo qualificatório e assim seguem por cinco, dez, vinte, quarenta anos da vida.

Jesus citou no texto que estou analisando que Deus cuida tanto das aves quanto dos lírios que nascem no meio dos vales. As aves tem asas e voam, mas os lírios ali nascem e morrem, mas durante toda a vida ambos são bem cuidados por Deus. As aves não vivem ansiosas por um árvore cheia de sementes e que lhe darão abrigo noturno. Os lírios não tem ansiedade por uma brisa suave de manhã ou pela chuva ao entardecer nos dias de verão. Deus zela perfeitamente de tudo e todos, e porque nós meros sofremos?

Ao voltarmos ao Jardim do Éden onde Deus criara tudo para seus fins da eternidade, vemos Adão, Eva e todas as criaturas em perfeito estado de segurança. Deus dava a eles as condições perfeitas para não morrer de ansiedade pelo futuro. Mas foi de certa forma que a ansiedade por algo que não daria certo, que levou Eva e Adão a caírem no pior abismo não imaginado. O jardim deixou de ser o lar seguro para aquela casal e que tiveram dali adiante conviver com os problemas: dores de parto, trabalhar pela subsistência, lutar contra os seres que viviam na terra que poderiam matá-los em algum momento. A vida deles mudaram, saiu do vinho e virou uma água suja, em comparação popular.

Assim, os seres humanos deste século querem trabalhar dia e noite (Salmo 127.2) para possuir alguma coisa e se destroem antes de serem realizados. Muitos abandonam a liturgia de fé, a psicologia da alma e a psiquiatria do comportamento em busca de realizar sonhos, avançam sem modos e métodos, posteriormente voltam sem conquistas, envergonhados e cheios de males para resolver.

Me lembro que há muitos anos atrás quando entrei numa casa lotérica aqui de Leopoldina, encontrei lá um papel pregado na parede com parte de uma frase, e fui pesquisar a sua origem, descobri ter sido dita por Dalai Lama. 'Certa vez, perguntaram a Dalai Lama: “O que mais te surpreende na humanidade?”. E ele respondeu: “Os homens me surpreendem... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde'.

Tal frase expressa a contextualização dos tempos modernos, onde os homens vivem correndo atrás dos bens luxuosos, bens que em boa parte da nossa vida nem são usados e ou nem tem sentido para seus donos. Apenas estão ali. Daí vivem como se já não existisse a esperança no amanhã, no futuro, na misericórdia e na esperança em Deus, e consequentemente vivem a derrocada da saúde.

A ansiedade já havia sido abordada por Salomão entre os anos 1.005 e 975 antes de Cristo em Jerusalém. No escrito de Provérbios 12.25, o rei mais rico da história de Israel afirmou que "A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra". Vejamos que já naquele tempo o rei via em algum momento da sua vida as consequências da ansiedade e de como ela era vista exteriormente.

Quem tem o coração abatido pela ansiedade acaba por expressar ações no comportamento: se torna agressivo nas palavras, se separa das pessoas comuns a ela, tem quadro de culpa ou vitimismo, etc.

Por outro lado, o Apóstolo Pedro a quem Jesus recomendou a missão de apascentar as ovelhas escreveu as suas cartas entre os anos 62 e 64 depois de Cristo. Uma frase citada em "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós", 1 Pedro 5.7. Tal expressão mostra que nem mesmo Pedro estava imune aos quadros de ansiedade. Nos seus dias a perseguição religiosa em torno dos cristãos eram enormes, mesmo que neste tempo o número destes aumentavam rapidamente por todas as partes.

No citado de Pedro, os conselhos apontam que a obra de Deus deveria ser feita sem 'força, nem por ganância...' mostrando que estas questões geram muita ansiedade por resultados. 

Enfim, estamos sujeitos a sofrer em algum momento as consequências da ansiedade, porém, devemos lutar por um equilíbrio mental e das emoções, para que as consequências não interfiram no nosso dia a dia. Nossas batalhas não devem ser travadas no campo onde não existe necessidade, ansiando por coisas que não vão ser bênçãos em nossas vidas.

No casamento, na área profissional, no campo social, nos termos financeiros e materiais, em tudo, não deixe que a ansiedade atropele o viver diário e tente antecipar sonhos de uma forma brusca e despreparada. Vamos passo a passo, e tal como o Senhor Jesus disse, "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" - Mateus 6.34.

Que o Senhor Jesus Cristo te ilumine hoje, amanhã e sempre, e tire de si toda ansiedade que o primeiro passo para as demais doenças em nossa vida. Haja cura em nome de Jesus!

Por Josué Oliveira - Pastor Presidente ICED - 17/06/2023

11 de out. de 2022

Posicionamento cristão

Reflexão sobre o texto de João 12.20-50.

Olhando o texto segundo o escreveu João, encontramos alguns posicionamentos distintos no meio do povo. Uns tinham seus corações crentes nos milagres de Cristo e uma outra parte, de corações duros renunciavam seus feitos, mesmo os vendo diante dos olhos.

Me chama a atenção neste texto que muitos dos principais dos judeus criam em Cristo, porém não podiam manifestar suas opiniões por causa dos fariseus, temendo serem expulsos da sinagoga.

João disse que essa atitude era porque "amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (vs. 42,43).

Não é diferente dos homens na atualidade. Todos contemplam os milagres de Cristo. São saciados em algum momento, e mesmo assim a incredulidade os tem distanciado do Mestre.

Pior, muitos tem mais preocupações de não perder o emprego, a amizade, os seguidores das redes sociais, que ser um autêntico servo de Cristo e ter posição firme.

Sendo assim, os que criam em Jesus se escondiam e nada faziam por pura vaidade de "um mero lugar na vitrine da sinagoga".

Quando em nosso coração passamos a tratar as coisas pessoais como mais importantes para o futuro em detrimento das coisas espirituais de Deus, nosso futuro já está corrompido. Jesus nos chamou a renunciar, abandonar a neutralidade (Ap. 3.14-22) e tomar uma decisão. 

De que lado os que criam em Jesus estavam? Se estivessem do lado dos fariseus, teriam decidido conforme eles diziam. Se estivessem do lado de Jesus, fariam alguma coisa para ajudá-lo. Mas por ficarem no meio termo, em cima do muro, acabaram sendo modelos de cristãos como Pilatos, que lavaram as mãos. 

Na atualidade tenho encontrado inúmeras pessoas que se dizem neutras para não sofrer as críticas, a contraposição e ou até perder alguma coisa. Passam distantes dos debates, das rodas de conversas e até ensaiam discursos bonitos de "amor, graça, perdão", apenas como forma de se blindar do real posicionamento.

Falta posicionamento dentro do lar, no trabalho, na escola, na igreja, nas redes sociais, nas viagens, no lazer, enfim, neutros e omissos acerca de Cristo e dos seus mandamentos.

É tamanha a preocupação que sofrerão os danos desse tempo e do tempo vindouro do tribunal de Cristo, onde todos serão analisados e julgados. Fiéis e infiéis, trigo e joio, todos serão separados a uma eternidade. Os fins justificarão os seus feitos.

Findo repetindo Jesus "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Ap. 3.22).

Que o Espírito Santo tenha total liberdade na sua mente, no seu coração e em todos sentidos da sua vida.

Deus abençoe e ilumine (Salmo 119.105).

Por Josué Oliveira - Pastor Presidente ICED - 11/10/2022

30 de jul. de 2022

O que é felicidade e prosperidade?

A felicidade é um termo que temos em nossa língua portuguesa que denota algo que é ou produz sentimentos bons.

É um conjunto de fatores que elevam as emoções a nível elevado, ultrapassando as tristezas e outros aspectos ruins e que nos faz sentir bem. 

Felicidade é o mesmo que ventura, o conjunto de palavras que formam o "Bem-aventurado", que dá sentido de pessoa afortunada e próspera. Nem toda pessoa que é afortunada (que quer dizer feliz) é bem sucedida (próspera), parecendo ser uma coisa oposta. 

Em suma, a prosperidade é a ausência de necessidades, e mesmo assim, alguém que tem de tudo não é necessariamente afortunada. Notamos que, apesar de sermos uma nação tão rica e que tem passos de liberdade e que caminha para uma felicidade e um afortunamento aprofundado, noto que ainda estamos longe de sermos uma nação feliz e próspera. E certamente você vai tentar discordar, mas calma.

Primeiro, não há como falar em felicidade num país que vem perdendo apressadamente as estacas do cristianismo para adoções de "ateus" e de "modismos seculares" que substituem a a fé. O que agrada a Deus é a fé. Sem fé é impossível viver uma vida feliz. 

Segundo, a prosperidade como citei é a ausência de necessidades, e neste caso, apesar de parecer que temos tudo e em abundância, de nada serve se tudo isso estiver fora do lugar. Lembremos que os porcos não sabem distinguir "pérola do grão de ração". Para os porcos, a pérola que é algo valioso é tratado à maneira que a comida é tratada no chiqueiro. Todos nós sabemos como é o chiqueiro. Lugar cheio de odores fortes e ruins, sujeira, onde o inquilino suja a própria comida e água com suas fezes e urinas e depois delas se serve. 

Pois é. Como pode um país ser feliz e próspero se ele se serve exatamente da sujeira? Dos maus odores dos erros sociais em todos os níveis? Como podemos ser felizes e prósperos assim? Há algo errado aí, concorda? 

Então, continuando...

O que nós consumimos no dia a dia? Consumimos e não detestamos as piores notícias erradas, práticas criminosas como se fossem o auge de uma luta pessoal, consumimos e nos alimentamos da esperança de viver no chiqueiro e sermos alimentados por pérolas valiosas que encherão nossos estômagos no lugar da ração. Nós mudamos nosso jeito de alimentar.

Deixamos de consumir a palavra de Deus que gera fé, esperança e amor, que transforma o pecador e um ser reto e justo. Mas passamos a alimentar nossas falsas esperanças exatamente naquilo que não pode ser alimento, apenas algo que irá nos fazer males.

Apesar da caricatura que uso nesta mensagem, temos uma nação rica, mas nos enquadramos na Igreja de Laodicéia que vivemos sob crenças e valores alheios e não elevamos as nossas estruturas. Por isso fora chamada de desgraçado, miserável, pobre, cega e nua.

Assim é nossa nação. Nação sem graça, pois deixou de lado o amor de Cristo para se relacionar nas orgias das entranhas dos poderes terrenos (dinheiro, fama e status social), coisas que passam e nem vemos. A nação sem graça é sustentada por uma minoria insignificante, mas que ora, jejua e clama dia e noite a Deus pela libertação de uma maioria totalitária, desprovida dos conceitos divinos.

Nos tornamos miseráveis em terras ricas. Nos tornamos pobres, mesmo diante do Deus poderoso que ensina a cavar, plantar, regar e colher, e termos mesa farta. A miséria em si não é exclusivamente a falta de comida, bens e dinheiro, mas a falta de fé e atitudes. Isso deixa o ser miserável em si mesmo. Como não tem atitudes para mudar sua própria vida, também não muda o contexto da sociedade onde vive. 

Somos acostumados às migalhas da ração, aquela porção diária que o dono joga no cocho. Estamos piores, muito piores que o filho pródigo que "desejou comer a ração dos porcos". Nós incrivelmente já alimentamos dela quando nos tornamos fracos e não reagimos à prisão do chiqueiro e não apertamos para a liberdade.

Outros dois fatores é a cegueira e a nudez. Ambos aspectos deformam nossa imagem. Nunca fomos tão zombados como o somos nos últimos tempos. Fomos um país marcados por péssimas recordações internacionais: País do futebol, carnaval e mulheres bonitas. 

E daí? O que Temos de valor com isso? Nada. Carnaval que não ganha ninguém para o bom caminho, pelo contrário, casamentos se dissolvem pelos múltiplos relacionamentos. Famílias morrem em tragédias devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas conforme as leis do Estado Brasileiro. Lá, as mulheres se destacam pela beleza, e com sensualidade atraem os homens e como cova funda, os destroem. Então, isso é péssimo na nossa imagem!

No futebol, raros são os que pregam o evangelho, que comemoram e agradecem a Deus e não se envergonham do nome de Cristo. A maioria vive uma farsa nas noitadas, inúmeros relacionamentos nas viagens que fazem por seus times, traem, adoecem pelo pecado, deixam de entregar em campo um bom modelo social e derrubam outras gerações com suas figurinhas carimbadas e sujas pelo pecado. Isso não é espalhar felicidade. É apenas a histeria do momento e depois acaba.

Enfim, uma nação feliz é construída por cidadãos que valorizam o próximo, algo que em nossa terra ainda não ocorre com a maioria das pessoas. Seus cidadãos ainda passam a perna no seu próximo com muita naturalidade. Tiram vantagens em tempos de crises, desgraças naturais e nos alvoroços políticos. Somos felizes e prósperos?

Ainda temos muito a fazer, mas fazer a diferença não começa com todos, começa com 1, vai a 2, a 4, 8, 16...100, milhares e posteriormente aos milhões. Nenhuma mata já nasceu mata, ela veio de uma árvore, de uma semente. A felicidade não vem pronta, ela é construída com o tempo.

Assim sendo, feliz é o povo que tem liberdade de servir a Cristo, caminhar e viver conforme os mandamentos bíblicos, semeando os ensinamentos e fugindo do chiqueiro todos os dias, não estragando as pérolas e deixando a servidão da igreja de Laodicéia. 

Decida!

Por Josué Oliveira
Pastor Presidente ICED