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20 de ago. de 2012

Neófitos tem forças, mas sem experiências


As experiências pastorais são quase sempre as mesmas. Tanto no que diz acertos e nos erros, e assim passam-se gerações e vem outras, e os erros principalmente perduram na prática cristã. As experiências de ver um membro cheio de força, garra e vontade é de logo lançar ele para a obra de Deus. O membro chega todo empolgado, pedindo ao pastor uma oportunidade para pregar, cantar ou conduzir um ministério, e muitas vezes a alegria do seu líder em ver seus esforços. Nem sempre o pastor ou o líder consegue detectar a hora certa de anunciar ou de colocar o seu membro a cuidar de uma extensa e árdua responsabilidade. Jesus declarou em Mateus 9.37 que a seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros, e ainda pediu aos seus discípulos que rogassem ao Pai que enviassem mais ceifeiros.
O Apóstolo Paulo escreveu ao irmão Timóteo "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos..." I Timóteo 5.22. Tal decisão era para não colocar alguém no exercício sem que ainda estivesse devidamente condicionado para o mesmo. É o mesmo que colocar alguém para dirigir um veículo sem estar habilitado ou que possua conhecimentos sobre direção. Nas igrejas em nossos tempos tenho visto, e também caí nesta armadilha. A ausência de membros que agarram de fato no cabo do arado faz com que nós pastores apelemos para os neófitos ou "novos na fé". As condições de início sempre são boas, apresentam resultados, tem sempre o relatório interessante, mas com o decorrer do tempo as forças se vão, o dever de fazer passou a ser rotina, gerando cansaço físico e espiritual.
O que podemos entender com estas experiências? Algumas lições podem ser tiradas e servirem de exemplos para futuras gerações. Estes exemplos servirão como base, isto lógico, nem todos ser enquadram nestes pontos, ou poderão surgir outros.
1º - Os Novos na Fé. Por se tratar de novo na fé ou recém batizado, este tipo de crente geralmente não possui nenhuma experiência cristã. Tudo é novidade. Na vida do novato as novidades soam bem aos ouvidos, fazem bem ao trabalho para Deus, gostam sempre de estar ajudando. Isto não é o suficiente! É preciso mais. O trabalho do Senhor exige qualificação ["Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." II Timóteo 2.15], capacidade ["E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe." Mateus 21.15], fidelidade e responsabilidade ["E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." "Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." Mateus 25.21,23], entre outros atributos importantes. Assim podemos detectar que, num novato no serviço do cristianismo, nem sempre existe uma preparação devida, mas o amadorismo cristão levam muitos a se apressarem para o tal, de forma imprópria.
2º - Planos do Diabo. Na maioria das vezes não paramos para entender o que significa a ausência de obreiros sérios na igreja. Quanto mais oramos a Deus pedindo que levante homens valorosos, pessoas que sirvam a Ele de verdade, mas encontramos dificuldades nesta área. Acredito que isto tem a ver com os planos do diabo para minar as estruturas da igreja. Sendo assim, o diabo só permite vir aquelas pessoas que são fracas, que facilmente são levadas pelos ventos doutrinários, que caem com facilidade. Estas pessoas até entram na igreja, conquistam seus espaços, mas logo entra a ação do diabo. Ele as maltrata. Traz às suas mentes coisas inexistentes, fracassam sua fé, lançam empecilhos, o que normalmente o tal crente cede às pressões vindo então deixar a frente da obra de Deus ou até mesmo saindo da igreja. Mas onde o inimigo atua aí? É que geralmente estas pessoas conseguem formar seus grupos, ganham o carisma dentro da igreja, e a sua saída é um plano estratégico do diabo para levar outras também.
3º - Falta de Vigilância. É um dos principais fatores de indisciplinas na igreja, a falta de vigilância. O líder precisa descobrir tudo sobre o seu novo liderado, indagar, arrancar tudo o que ele sabe sobre a nova área ser comandada ou que ele poderá comandar. A ausência de vigilância leva uma igreja ou ministério ao marco zero. Nem todas as informações ministeriais de uma igreja em questão ou de um ministério específico podem servir para todas as pessoas novas na igreja. Um dos fatores que os novatos na fé acabam caindo pelos caminhos é que não estão prontas para receber certas informações. Já vi as experiências de outros pastores que ao permitir seus novos membros ocuparem áreas importantes, tiveram a vazão de informações para a sociedade, causando desgastes na imagem do pastor e igreja. O líder precisa estar vigilante quanto as informações de sua igreja ou ministério. Elas não podem chegar aos membros novos, aqueles que não tem estruturas espirituais para entender ou discernir o assunto. 
Assim, de acordo com o que aqui descrevi, posso dizer que o melhor jeito é aguardar o tempo de cada pessoa, a pressa por resultados pode muitas vezes inverter os números e as situações. A corrida para ganhar mais e mais pessoas faz com que não tenhamos a atenção devida, separando pessoas e casos. Misturamos todos em um só local, tratamos de assuntos internos com todos os tipos de pessoas. Igreja é um lugar sério, vida pastoral nem se fala, e agora cuidar de um neófito é algo extremamente importante. Exige cuidado e disciplina. Um neófito pode ter força, mas pode não ser forte aos ventos. Pode ser inteligente, mas não sábio. Pode ser empolgado, mas não envolvido o suficiente. Não se engane, um cristão exemplar não vem de berço cristão e nem é filho de cristão, mas sim aquele que realmente foi regenerado, e produz frutos que o dignificam no cristianismo. Deus te abençoe e te desperte para a vida cristã!

Pastor Josué Oliveira
Presidente da Igreja Cristã Esperança Divina

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