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22 de out. de 2016

A aflição é o caminho para a oração

"Está alguém entre vós aflito? Ore" - Tiago 5.13a

O estado de aflição tem diversas origens. Entre as tantas origens que se poderia enumerar, posso aqui destacar algumas que são bem interessantes.


PREOCUPAÇÕES: Se olhássemos pelo sentido da formação desta palavra, ela carrega o prefixo "pré" + ocupar + o sufixo a "ção". Nem todo mundo irá entender pois nossa língua é um pouco complexa, mas é que nessa palavra vemos uma AÇÃO ANTECIPADA DE DOR, é a preocupação. Em muitos casos as pessoas sofrem porque antecipam os fatos não com ações para resolvê-los, mas com ações de sofrimentos mentais e de estado físico receptivo de imaginação, onde se sofre mesmo sem ter motivos para isso. A preocupação é um dos males deste tempo em que vivemos. Jesus criticou Marta em Lucas 10.38-42 por se ocupar em tarefas desnecessárias àquele momento. As preocupações de Marta com tantas coisas tiraram dela a oportunidade de aprender e se enriquecer, levando-a a esquecer de viver cada coisa no seu tempo. Ela queria antecipar os cuidados e isso levou ela a um agitamento e preocupação conforme mostra a versão bíblica da Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH). Homens e mulheres que vivem em estado de aflição contínua são grandes  candidatos voluntários a viver e morrer em estado de depressão. A aflição gera opressão, depressão, dependência surreal e asfixia espiritual, é quando não se dá o tempo para Deus transformar as coisas, causas e pessoas.

AUSÊNCIA DE ORAÇÃO: Este ponto é o que o Apóstolo Tiago coloca em frente a outras decisões da vida. A aflição é o caminho que deve nos conduzir à oração. A aflição não é caminho para o remédios, chás, anti-depressivos, e nem estado de enclausuração. Porém o estado de aflição em que as pessoas vivem hoje tem levado as mesmas ao bloqueio total, em vez orar ao Senhor, tem as mesmas buscado erradas alternativas imediatas. Entre as alternativas estão as contendas, discussões, variações de pensamentos e decisões, descaso, desânimo e incredulidade. Por isso está no afirmativo "Ore" e não mandou tomar chás ou qualquer outro paliativo. Jesus quando se encontrou aflito antes da sua prisão foi para a oração (Mt 26.36-56). Ele precisava se preparar espiritualmente para responder e reagir às situações daquela aflição profunda. A ausência de oração faz com que as aflições diárias  levem as pessoas a atitudes e decisões erradas. Foi assim que Pedro reagiu erradamente à prisão de Jesus (Jo 18.10). Jesus lhe chamara para orar, mas ele e seus irmãos dormiram (Mt 26.38-46). É necessário que estejamos em oração verbal ou em espírito para vencermos a aflição. 

A DOENÇA E O PECADO: Tiago aponta que a doença e o pecado vão gerar desestabilização na vida do ser humano. A doença impede de orar e ou cantar com liberdade. Da mesma forma o pecado é o que divide a relação entre o homem e Deus conforme já tinha sido afirmado pelo Profeta Isaías em seu livro (Is 59.1-2). Entre diversas situações que podem provocar as doenças, destaca-se àquelas que o homem busca com suas próprias mãos. É o comer e o beber de forma errada, ou a ausência do descanso, ou até de cuidados básicos com a saúde. As aflições que hoje tomam as mentes fazem com que as pessoas queiram ter tudo, ser ricas, possuir bens, e essa corrida maluca gera doenças de possessividade, e além do pecado de ganância. É fato, milhares de pessoas estão aflitas nesse momento por que não tiveram êxito no trabalho, na empresa, na área profissional, na vida conjugal e ou familiar, lhes parecendo o fim do mundo entraram em aflição. Todos estamos sujeitos às dedicações e paixões terrenas, o próprio Apóstolo Tiago disse que Elias também passou por isso(Tg 5.17), e naturalmente queremos fazer alguma coisa para suprir esse vago, e isso de alguma forma gera mais aflições porque acabamos assumindo novos compromissos materiais e espirituais. Entre a doença e o pecado existe o campo das ações, elas geram problemas. Acalmar o coração com oração é o meio de arrancar as aflições e fazer com que você esteja preparado para as batalhas com muito mais sabedoria e praticidade.
OS ERROS: Quero aqui separar os erros comuns daqueles que advém dos pecados. O que vem do pecado é o resultado da cegueira e surdez espiritual, os comuns são resultados da ausência de sabedoria e inteligência. Há muitas pessoas que não estão no pecado, mas erram em coisas simples no dia-a-dia. Não valorizam os detalhes e nem os meios pelos quais devem chegar ao bom resultado final sem nenhuma ou com menos aflição. São erros muitas vezes grotescos, erros que acabam gerando aflição física, emocional, sentimental e espiritual. Após os erros comuns é normal que as pessoas tentem buscar uma reparação,  e isso irá provocar mais 'aflições', enquanto nos erros do pecado levam a pessoa ao ressentimento, estagnação e com sentimento de impotência à mudar - ela estará presa. 
Um exemplo de erro foi o de Judas Iscariotes. Quando suas atitudes o levavam a amar mais os recursos recebidos em ofertas e não ouvir Jesus, seu coração ficou numa prisão material e deixou de amar Jesus, ao ponto que mais tarde outro erro o levou a entregar o Mestre aos soldados. Seus erros o levaram a um sentimento perverso de suicídio. Os mesmos fatos se repetem em nossos dias quando não há arrependimento, e quando há erros mesmo que não sejam grandes, mas quando se acumulam, levam o homem ao fundo do poço, lugar muitas vezes em que ficará esquecido.

INCREDULIDADE: Tiago disse que a oração da fé e feita por um justo tem um enorme efeito. (Tg 5.15, 16b). As pessoas aflitas muitas vezes lutam com a incredulidade, lhes falta fé e até mesmo o senso de justiça. Acham que Deus as rejeitou, as entregou ao sofrimento e acabam acusando Deus pelo estado em que estão. Tiago mostra que a oração tem poder de arrancar a aflição que promove incredulidade - "e a oração da Fé salvará o doente, e o Senhor o levantará;". Oração sem fé não funciona, continuará doente. Quem está aflito precisa orar com fé sempre. Além de orar com fé, é necessário que haja justiça ao fazê-la. Qualquer que seja a pessoa em agonia e aflição profunda, a oração precisa ser carregada de justiça por parte do orador. Orar reconhecendo a soberania de Deus, sua misericórdia e amor são fatores primordiais para que a incredulidade saia. A incredulidade gera aflição, e este tipo de aflição distancia o homem de Deus.Como eu disse no início, há vários motivos que poderíamos analisar e enumerar, fico por enquanto com estes aqui para absorver, meditando a cada dia em que consiste as aflições, sabendo que o Espírito Santo deseja que nós venhamos vencer, crendo e dependendo d'Ele para levar nossas orações a Deus. Portanto, entregue suas aflições a Deus.

Por Josué Oliveira - Pastor da Igreja Cristã Esperança Divina

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