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7 de set. de 2017

Jesus é contra o desperdício.

Volta e meia sou pego discutindo esse assunto, "desperdício". Sei que é um tema polêmico, principalmente quando lidamos com pessoas incapazes de guardar e proteger os bens físicos, materiais, e entre esses, até as coisas importantes como alimento, água, energia, gás, tempo, etc.
O desperdício é o canal usado por pessoas que se tornam incapazes de governar com sabedoria as coisas, e isso muitas vezes lhes custa caro, se não for exatamente na mesma moeda pode ser em tamanhos surreais aos plantados. O desperdício ocorre pela falta de maturidade de lidar com a escassez, tempo em que você daria tudo por algo que não tem. Vamos para a Bíblia e observarmos em alguns momentos a escassez sendo tratada com seriedade e, onde nada pode ser desperdiçado.
Uma das mais importantes conotações sobre o desperdício fora abordada por Jesus, segundo o evangelho de João 6.12-13 que diz "E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido". O relato de Jesus revela que até mesmo Ele no exercício terreno de homem-Deus se preocupava com as sobras da comida não usada. Desperdiçar naquele momento lhes custaria algo no futuro. Podia ser dinheiro, tempo, distância e até mesmo passar fome.
Outro momento épico, é mostrado em Lucas 15.13-14, onde o texto diz-nos que o filho pródigo desperdiçou tudo quanto recebera de herança e acabou se sucumbindo em fome e desemprego num período de forte crise - "E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades". É importante sempre guardar, ter em mãos para momentos futuros e que será necessário usar do depósito feito em tempos de abundância e prosperidades.
É nos momentos de crises que fazemos algumas breves análises de que deveríamos ter feito uma poupança, consumido menos e produzido uma gordura para as horas difíceis. Ainda assim, nem sempre aprendemos com os erros pois não temos uma cultura de economizar. Minha esposa muitas vezes me questiona que "é difícil sair, ir em algum lugar, comprar isso ou aquilo", mas eu como o chefe de família e de casa sei como são as questões que envolvem as finanças. Há períodos que é possível você sair e investir R$ 50,00 em lanche, sorvete com sua família, mas no tempo da crise o que poderia ser investimento acaba se tornando um desperdício. Isso mesmo, um desperdício! Desperdício porque não é necessário, nem importante naquele momento, não é vital, pois as condições básicas da família devem ser preservadas no lugar do lanche, pizza, sorvete, cinema, viagem, etc.
Observo que, uma casa nem sempre é necessário preparar uma estrutura de alimentos para tanta gente, pois não há pessoas suficientes para aquela mesa e, no entanto os maus costumes levam pessoas a desperdiçarem seus recursos, alimentos e tempo gerindo mal os bens e recursos que tem. Um exemplo disso é, criar um cronograma de alimentação semanal e mensal, onde se possa saber da melhor maneira como gerir os bens sem desperdiçar os alimentos, a água, a energia, o gás, etc. Não acenda as luzes e as deixe acesas em ambientes não ocupados. Não abra as torneiras e chuveiros e deixe a água cair inutilmente. Não coloque as panelas no fogo e as deixe queimando sem que haja utilidade. Não ligue o ventilador, ar condicionado em ambientes que não estejam sendo usados ou ocupados por pessoas. Tudo isso é desperdício! Outros exemplos são: Encher a máquina de água para bater poucas roupas; Fazer vários tipos de frituras para poucas pessoas que não comerão aquilo tudo; Deixar as janelas fechadas, luzes acessas e ventiladores ligados - as janelas são aberturas para que entrem luz e ar fresco.
Assim como Deus colocou o sol para governar o dia e a lua para a noite, o homem (sentido universal) deve governar as coisas e a si mesmo, evitando crises. Lembro de uma pastora famosa que nos tempos de abundância financeira comprou imóveis, e quando num tempo mais tarde em crise, teve que vender alguns para poder se sustentar com a família. No primeiro momento ela não gostou de desfazer, mas Deus ministrou em seu coração de que Ele lhe dera as condições para viver aquele momento.
Há diversos textos bíblicos tratando de desperdício (gastar) de tempo em coisas infrutíferas ou que não trarão recompensas, exemplos de: Levíticos 26.20; Isaías 55.2; Salmo 127.2; etc. A satisfação dos cristão deve ser em aproveitar todos os recursos materiais, financeiros, humanos, tempo, locomoção, distância para que não tenhamos que refazer o caminho mais difícil. Israel saiu do Egito por um caminho mais difícil e que duraria 40 dias, no entanto chegaria à terra de Canaã. Os questionamentos constantes sobre os métodos adotados os fizeram perecer ao longo de 40 anos rodando em círculos - a mente estava arruinada e o futuro perdido.
Não desperdice sua ida à Igreja, ao trabalho, à escola, numa viagem, num encontro de famílias ou de amigos, faça valer cada ato, e que tudo terá sentido e valor ao longo da vida.

Pr Josué Oliveira

8 de ago. de 2017

O que os cristãos não devem fazer...

Cristãos podem seguir os costumes mundanos em cerimônias e celebrações que sejam comuns a todos os homens? Esta indagação pode em muito nos levar a pensar diversas ações copiadas e praticadas por nós cristãos. Em muitas, o teor ou o modo que se pratica pode ser um problema de ordem herética, ou até de mundanização. Pois bem, quero aqui destacar algumas práticas que devem ser observadas e orientadas a todos os cristãos.
1º - Ficar - Nas últimas décadas o termo "ficar" foi propagado com toda ênfase entre os jovens e adolescentes, algo que com o passar do tempo se tornou comum e nem teve tanta atenção por parte das famílias e autoridades eclesiásticas. Afinal, 'ficar' em termos de relação demonstra claramente um ato descompromissado pelas partes. É o ato ocasional do beijo e até sexo, apenas o ato do prazer em evidência e nenhum dos pares tem o compromisso após a experiência.
No meio dos cristãos, esse ato foi sendo introduzido de forma sorrateira sem que os líderes desconfiassem dos jovens e adolescentes que mantinham relações sexuais promíscuas antes do casamento, e nesses casos, sem nenhum ato para o casamento. Muitos cristãos foram levados presos pelo ato do 'ficar', onde o descompromisso gerou filhos fora dos planos de Deus. Ficaram tantas vezes escondidos e com pessoas diferentes que, no fim, passaram de escolhedores a preteridos nas relações.
O ato de ficar no meio dos filhos de Deus revelado em 1ª Samuel 2.18-26 onde mostra que os atos de Hofini e Finéias, filhos do sumo sacerdote Eli levaram aqueles jovens à destruição. A morte de sonhos e projetos, além claro, de filhos e esposas que ficaram à merce da vida.
2º - Namorar - Namorar não significa compromisso de casamento ainda. É o compromisso de conhecimento assumido por ambos, de conhecer o comportamento, de costumes religiosos, de família, e é nesse período que os pares podem desistir ou prosseguir diante do aferimento de informações alheias.
Vejo que, muitos casais trocam o tempo do namoro pelo do casamento, ou seja, trazem os atos reservados ao casamento para o namoro, e em busca do proibido, sentem mais fervor, amor, graça, paixão, e depois que se casam, muitas vezes tudo isso já tenha sido gasto e vivido da maneira mais errada possível, levando ao fracasso. 
Certos abraços, amassos, beijos e toques são provocativos, elevam a tensão hormonal e logo, o casal que parece fogo e gasolina no mesmo compartimento, vai pegar fogo.
A escritura nos mostra que relações de namoro não foram sadias para Sansão, Salomão e outros. Estes atos deve ser observados com toda atenção. Quantas mulheres terminam o namoro e seus namorados divulgam cada detalhe dos seus corpos, como se isso fosse algo comum. É isso que destrói a ideia de conhecimento antes, ou seja, em vez de conhecer o caráter, os costumes, se conhece o corpo e depois o caráter é revelado - aí é tarde.
3º - Noivado - Este é o tempo que o casal está de fato decidido a casar. Este período é fundamental para que o casal sonhe, projete e construa juntos. É a base para manter o casamento. O tempo de namoro, o de conhecer as ideias do outro já passou, agora é hora de levar adiante um projeto de família, de casados.
Vi várias experiências em que casais noivos desistiram dos seus sonhos, projetos e construções. Muitos são os motivos. Uns tiveram as duras experiências de traição, desgosto e o de ver no futuro cônjuge um modelo surreal para um casamento. Tinham tudo pronto, convidados já avisados, festa paga, e na hora "H", deu 'game over', ou seja, fim de jogo para este casal. Já vi choros, muitas lágrimas, e até casos de depressão por relacionamentos  de noivados terminados de uma hora para outra, sem nenhuma explicação.
Aí vai um conselho: "Não abandone as orações em torno de um relacionamento. A oração lhe trará respostas de coisas que ocorreriam 30 ou 40 anos depois. Deus pode lhe livrar de um relacionamento pífio de apenas algumas horas de amor e prazer, e lhe garantir algo duradouro, eterno e feliz".
Para nós cristãos, orar e agir com prudência é o essencial. Isso evita você ficar marcado como "boi que não tem cerca" ou "propriedade de todos". São coisas ruins que às vezes ouvimos até na fase do casamento, mas isso ocorre porque o modelo mundano teria sido copiado e praticado por cristãos.
O irmão namorou todas na Igreja, ficou noivo de várias, e se relacionou sexualmente com quase todas. Ao fim, esse camarada casa com outra da Igreja, mas sua mente não deixa de lhe acusar e lhe informar as experiências vividas com cada uma das "ex". O diabo sempre lhe preparará oportunidades para cair no laço novamente, levando ao adultério, prostituição e claro, ao fim do casamento de mentira.
4º - Chás - Muitas vezes a ideia da comemoração é boa, mas muitas vezes fogem à realidade de uma comunidade evangélica. Fico observando a capacidade dos cristãos colocar em xeque a imagem da Igreja e o nome dos irmãos para usar os padrões mundanos sem que haja permissão e liberdade para isso.
Os chás que costumeiramente vemos, os de bebês, de fraldas, de casa nova, de panela, e similares devem ser organizados e haver o equilíbrio das coisas faladas, praticadas, das brincadeiras e até nas comidas e bebidas que se põe na mesa. 
É importante haver cuidados com as inserções de ritos mundanos, de músicas e até mesmo de pessoas que não estejam no mesmo nível de entendimento, e isso pode gerar escândalos para os de fora. Ritos por exemplo como o corte de um pedaço da gravata e recolher valores para a noite de núpcias é muito comum, mas se for feito por pessoas incomuns a todos, pessoas sem carisma, sem respeito e sem uma boa postura, isso coloca todo o trabalho a se perder. 
O cristão deve respeitar o ambiente da Instituição, da Igreja e dos irmãos, não promovendo coisas incomuns e que gerem desconforto de fé, levando muitas vezes as pessoas a criticarem as posturas anti-bíblicas ou sociais.
É um absurdo que cristãos em cerimônias de noivados, aniversários e casamentos comprem bebidas alcoólicas e ou comidas impróprias aos cristãos, tudo para garantir a satisfação dos amigos e familiares que não são cristãos. Cristãos que agem assim precisam se converter novamente, pois ainda carregam costumes mundanos, e volta e meia se defrontam com esses males.
Observo que estes momentos, em todos eles a postura da vestimenta deve ser respaldada de forma que, ninguém adentre ao recinto da celebração, cerimônia ou festa de maneira indevida. Não podemos ser motivo de notícias e reclamações posteriores. Vigiemos nossa conduta ao querer ser igual ao mundo. Se o mundo quiser ser feliz e aparecer, ele deve imitar o padrão e modelo da Igreja. A Igreja não deve seguir um padrão que Deus não aprovou.
Estes momentos devem ser marcantes e marcados por pessoas de caráter, boa índole e que depois de 30 ou 40 anos, você possa ter prazer em tudo que fora feito naquele dia.

Por Josué Oliveira - Pastor

4 de ago. de 2017

Desafios da escolha do cônjuge

Foto: Site Família
É sabido que escolher a pessoa com que irá passar o resto da vida não seja fácil. Diante desta difícil decisão, venho aqui neste post elencar algumas importantes observações que se deve fazer antes de escolher ou tomar a decisão que 'deverá ser para a vida toda', é o que se espera dos casais cristãos.
Listo algumas importantes observações acerca do "julgo desigual", o qual tem sido um dos mais importantes e elevados problemas entre os casais. A convivência no julgo desigual na sua maioria das vezes gera problemas de entendimento do namoro ao casamento. Falar de julgo desigual na Igreja tem sido um enorme desafio, haja vista que os 'cristãos ditos modernos não querem conselhos bíblicos' e optam por manuais humanos e falhos sobre a desigualdade, onde tentam vencer de outras maneiras sem que a palavra de Deus os orientem. A desigualdade estampada é vista nos seguintes aspectos:

1º - A desigualdade da fé. Quando o casal em questão não professa a mesma fé, o ambiente de fé desse 'casal casado' será conturbado, ou seja, bem problemático. É a história de sempre, um quer amarrar e o outro ritualiza de outra maneira para desamarrar. Não chegarão a lugar algum com 'as fés' diferentes. É como se um casal entrasse em um carro e tomasse uma rodovia sentido sul, um quer ir para São Paulo e outro Rio de Janeiro. Será que chegarão a algum lugar com essa rota de viagem? Claro que não! Um terá que ceder para o outro, e, um ficará sem cumprir sua vontade em detrimento do outro, ou, ficarão na encruzilhada brigando pelos destinos.
A fé implica em caminhar no sentido literal e figurado de vários aspectos. É o caso de caminhar para a mesma Igreja, trabalho, profissão, etc. Se a fé não for para apoiar, ela se torna infrutífera.
Portanto, é fundamental fazer a escolha certa, a da pessoa que tenha o mesmo sentido de fé e prática. Não dá para a luz e a treva andar de mãos dadas, um se opõe ao outro.

2º - A desigualidade de cultura familiar. Outro desafio é a desigualdade de origem dos cônjuges. O cônjuge vem com costumes embutidos da família de origem. A Bíblia Sagrada quando aborda o assunto casamento com estranhos fala exatamente dos perigos de misturar as culturas, ou os cultos diferentes, seria um tremendo problema. Casar duas pessoas em que as famílias sejam opostas em suas culturas 'pode ser' um problema para a formação de uma nova cultura de família. Cada cônjuge vai viver acreditando na cultura que vivia, mas agora convive com alguém diferente e por isso frequentemente estarão em conflitos de aprendizados. 
Na Igreja não é incomum que ouçamos casais reclamando dos costumes que cada um descobriu no outro, parece novidade e isso gera desconforto. Às vezes ouvimos uma reclamação de que "...ele toma banho, tirou a cueca, jogou no chão e deixou lá" ou, "...estamos saindo e ela fica horas aprontando, e aí chegamos atrasados" - é isso que aprenderam em suas famílias, ou se acostumaram a fazer junto às suas famílias. Vejo que essas reclamações não são nada úteis quando estão casados e indispostos a mudanças. Vão passar o resto da vida brigando ou vão se separar. Lógico, daí a separação é a bestialidade cometida por causa do "ego", onde é mais fácil deixar o cônjuge que propriamente suportar por amor, se é que realmente fora amor.
A cultura alheia deve ser conhecida, respeitada, questionada, mas dialogada entre o casal sobre o que pensam para o casamento. Não adianta casar para depois questionar, o tempo de conhecer e se informar é no namoro, pois, o noivado é o tempo preparatório para o casamento e nele o casal já deve estar à parte das informações da família e cultura alheia.

3º - Desigualdade no foco. Muitos casais que venho lidando ao longo do exercício pastoral tem me surpreendido com a diferença de foco, ou seja, onde estão com os olhos. Muitas são as reclamações que, ao ouvi-las fico pensando na insensatez de cada um. A mulher quer uma casinha de boneca, o homem uma mansão; a mulher um filho, o homem três; a mulher quer fazer faculdade, o homem quer que ela cuide somente da casa e filhos; a mulher que curtir férias, o homem quer ficar em casa, etc. São tantos exemplos que mostram que esse tipo de casal não chegará a lugar algum se os olhos não estiverem na mesma direção. Haverá infelicidade se não houver flexibilidade quando o assunto for sonho.
Eu tive dificuldades no meu casamento com relação aos estudos, minha esposa era cética a esse assunto estudos, conhecimento. Ao longo do tempo, tivemos que chegar a um foco, ou, flexibilidade sobre esse assunto. 
Se um cônjuge não tem foco no seu sonho, no mínimo dever ser flexível para que ele seja realizado. Em muitos casos vejo uma total pressão e opressão que tira o sorriso, os sonhos e prazer na vida. É fato, o casal deve se apoiar mutuamente com relação ao foco, aí penso que "esse ano vai você, o ano que vem vou eu" - em casos de não poderem ir juntos. É importante que haja foco e flexibilidade no casamento, guarde isso! 
Quem não agir com flexibilidade estará matando o seu cônjuge aos poucos. Matar o cônjuge é matar a própria carne.

4º - Desigualdade de relações. As relações de família e amizades, muitas vezes são fatores potenciáveis à destruição do casamento. É a situação das opiniões diversas, os costumes e os caminhos que muitas vezes surgem como escapes, e assim, a desigualdade é um problema.
É preciso manter próximo as pessoas de bem, as que nos querem bem e as que nos dão bons conselhos. Estas valem ouro, em qualquer lugar ou circunstância da vida.
Ter muitas pessoas no rol de nossa amizade, não significa que temos muitos amigos íntimos, sinceros, íntegros. Às vezes temos muita gente para quem contar os problemas, mas não temos muita gente que nos ajude a resolvê-los. Gente fiel, honesta e que faça as coisas certas.
A quem você ouve nas suas dúvidas? Quem você procura para se aconselhar? Quem são essas pessoas? O que elas representam espiritualmente? Os conselhos são verdades ou não? Elas tem postura prática nas opiniões?
Escolher um cônjuge que seja desprendido dos conselhos alheios é um desafio. O cônjuge tem que ter postura! O cônjuge precisa ser um exemplo bom ao ouvir os conselhos e as posturas alheias e identificar aquilo que é possível aplicar na sua vida conjugal.

Em outro post, trarei mais detalhes sobre os desafios.

Por Pastor Josué Oliveira 

18 de nov. de 2016

Em atenção às razões de Deus

É impressionante o que vejo entre as pessoas que se dizem cristãs nestes tempos. Há bem poucos dias, Deus me concedeu uma palavra e a compartilhei na Igreja, usando o texto de Provérbios 4.20-22, o qual Salomão escreveu o seguinte: "Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo."
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Em termos claros aquilo que quero falar, é muito simples. Entramos no templo e temos a convicção de que Deus esteja falando conosco através do momento de oração, das canções, das citações bíblicas, da ministração da palavra e dos testemunhos. Só que isso tem me incomodado bastante, pois se Deus tem falando em diversas plataformas de um culto, porque saímos dele, vazios e continuamos a errar na prática da vida? A mim parece haver uma enorme incoerência entre aquilo que ouvimos e recebemos nos cultos àquilo que estamos praticando. Se ouvimos instruções contra o pecado, permanecemos pecando e se é contra a mentira, mentimos com naturalidade, e a palavra não mexe mais com estas coisas que estão entranhadas em nós.Ao fazer esta análise, vejo Salomão dando alguns conselhos nos seus primeiros capítulos de Provérbios, apontando que os erros podem ser evitados, tanto quanto o sofrimento. Eles são frutos produzidos por aqueles que se dizem filhos, mas que não ouvem seus pais, ou O Pai. Assim como atentar para as palavras do sábio e às suas razões, me faz pensar em tantos desastres e destruições que tem acabado com tantas pessoas cristãs, inclusive com famílias dentro das igrejas, e neste aspecto é que se pode ver a gama de erros crônicos cometidos por aqueles que se dizem filhos de Deus, mas que agem como filhos das trevas, em desobediência total à palavra do criador.Atentar para as palavras de Deus é algo que devemos colocar em prioridade na nossa vida, elas contém a fonte da vida, do prazer e salvação, além claro, é o resultado primário da origem e destino do ser humano. Sem atentar, guardar e ou praticar a palavra de Deus o ser humano estará correndo como um atleta em competição, só que neste caso aqui, em busca de um abismo que se revela como gostoso e prazeroso. As maiores tragédias da nossa sociedade moderna não foram anunciadas porque o prazer cobriu a visão do perigo, os ouvidos apenas compreenderam a linguagem do sucesso e prazer, era aquilo que tinia sem que o mal lhes fossem anunciados.A igreja de nossos dias tem vivido um mal de cegueira e surdez provavelmente nunca visto na história do cristianismo. Prega-se uma coisa e se pratica outra. Homens estão morrendo com uma Bíblia na mão, dizendo ser cristão e dando carteirada em todos os lugares, revelando que a crise e a destruição é muito maior que a que vejo e que percebo. Não tenho dimensão em números, posso ter apenas uns meros pensamentos que já me faz refletir sobre isso.Se o ato de não atentar para as palavras faz com que as pessoas se percam quanto à fé em Deus, imagine esse mal dentro de uma casa. É o caso do pai que faz alguns pedidos ao filho, e em poucos minutos ele lhe recomenda ao menos cinco ou sete tarefas, e algum tempo depois observa que o filho não cumpriu as tarefas por que não as anotara em papel, e ou por falta de juízos na cabeça e ou qualquer outro motivo injustificável. É assim todos os dias na relação entre Deus e o homem, Ele fala e o homem não corresponde, mas se acha filho e julga que serve-o, porque Ele é o seu Deus.Daí posso observar que, trilhões de problemas acontecem todos os dias no mundo exatamente por falta de juízo aos homens. Salomão aponta que devemos inclinar os ouvidos à razão, e neste aspecto o homem tem sempre colocado a sua razão a frente das de Deus. Assim, digo que, quem não houve as razões de Deus sofrerá os danos, eles podem ser imediatos com perdas de bens, aos médios com perca de pessoas e os longos com a perca da própria vida e salvação. A razão de Deus me leva a compreender que enquanto estou vendo apenas este momento, a Sua razão me antecipa a fatos futuros que poderiam me prejudicar, e sei muito bem que Deus nunca quis o mal para mim ou qualquer outra pessoa. O mal é uma consequência de não observarmos 'o que Deus está falando, como está falando, através do quê está falando, para quem está falando e o porque está falando'. A minha razão é momentânea, dura apenas o tempo da minha satisfação. A razão de Deus é eterna, não tem limites.Um dos fatores destrutivos de nossos dias é que, os pais não aplicam as regras bíblicas quanto aos seus filhos. Também às mulheres fogem da autoridade marital, e aos homens amá-las, mesmo durante ou após as crises. Aos senhores, os tratamentos aos servos devem ser de respeito. E aos servos, é devido o exervício do trabalho com sinceridade e fidelidade. Portanto, se não voltarmos a praticar as razões de Deus, a terra entrará num colapso sem igual. Não bastarão as armas e leis, todos sofrerão os danos daquilo que já haviam sido anunciados pela palavra e pelas razões de Deus.Diante desses argumentos, ao homem cabe apenas se conformar e concordar com as palavras de Deus e inclinar seus ouvidos para as razões que Ele tem. Não cabe discuti-las, argumentar pensando que sabemos mais que Ele. Isso é imoral. Deus não precisa de nenhuma ajudinha nossa para resolver os problemas da humanidade, apenas já deixou claro por sua palavra, que a obediência leva a vida, e a desobediência leva a morte. É por isso que muitos estão morrendo sentimentalmente, espiritualmente e fisicamente por não ouvir mais suas razões e nem acreditar nas suas palavras. As palavras e as razões de Deus transformam nossas vidas em bênçãos.

Por Josué Oliveira - Pastor Presidente ICED

22 de out. de 2016

A aflição é o caminho para a oração

"Está alguém entre vós aflito? Ore" - Tiago 5.13a

O estado de aflição tem diversas origens. Entre as tantas origens que se poderia enumerar, posso aqui destacar algumas que são bem interessantes.


PREOCUPAÇÕES: Se olhássemos pelo sentido da formação desta palavra, ela carrega o prefixo "pré" + ocupar + o sufixo a "ção". Nem todo mundo irá entender pois nossa língua é um pouco complexa, mas é que nessa palavra vemos uma AÇÃO ANTECIPADA DE DOR, é a preocupação. Em muitos casos as pessoas sofrem porque antecipam os fatos não com ações para resolvê-los, mas com ações de sofrimentos mentais e de estado físico receptivo de imaginação, onde se sofre mesmo sem ter motivos para isso. A preocupação é um dos males deste tempo em que vivemos. Jesus criticou Marta em Lucas 10.38-42 por se ocupar em tarefas desnecessárias àquele momento. As preocupações de Marta com tantas coisas tiraram dela a oportunidade de aprender e se enriquecer, levando-a a esquecer de viver cada coisa no seu tempo. Ela queria antecipar os cuidados e isso levou ela a um agitamento e preocupação conforme mostra a versão bíblica da Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH). Homens e mulheres que vivem em estado de aflição contínua são grandes  candidatos voluntários a viver e morrer em estado de depressão. A aflição gera opressão, depressão, dependência surreal e asfixia espiritual, é quando não se dá o tempo para Deus transformar as coisas, causas e pessoas.

AUSÊNCIA DE ORAÇÃO: Este ponto é o que o Apóstolo Tiago coloca em frente a outras decisões da vida. A aflição é o caminho que deve nos conduzir à oração. A aflição não é caminho para o remédios, chás, anti-depressivos, e nem estado de enclausuração. Porém o estado de aflição em que as pessoas vivem hoje tem levado as mesmas ao bloqueio total, em vez orar ao Senhor, tem as mesmas buscado erradas alternativas imediatas. Entre as alternativas estão as contendas, discussões, variações de pensamentos e decisões, descaso, desânimo e incredulidade. Por isso está no afirmativo "Ore" e não mandou tomar chás ou qualquer outro paliativo. Jesus quando se encontrou aflito antes da sua prisão foi para a oração (Mt 26.36-56). Ele precisava se preparar espiritualmente para responder e reagir às situações daquela aflição profunda. A ausência de oração faz com que as aflições diárias  levem as pessoas a atitudes e decisões erradas. Foi assim que Pedro reagiu erradamente à prisão de Jesus (Jo 18.10). Jesus lhe chamara para orar, mas ele e seus irmãos dormiram (Mt 26.38-46). É necessário que estejamos em oração verbal ou em espírito para vencermos a aflição. 

A DOENÇA E O PECADO: Tiago aponta que a doença e o pecado vão gerar desestabilização na vida do ser humano. A doença impede de orar e ou cantar com liberdade. Da mesma forma o pecado é o que divide a relação entre o homem e Deus conforme já tinha sido afirmado pelo Profeta Isaías em seu livro (Is 59.1-2). Entre diversas situações que podem provocar as doenças, destaca-se àquelas que o homem busca com suas próprias mãos. É o comer e o beber de forma errada, ou a ausência do descanso, ou até de cuidados básicos com a saúde. As aflições que hoje tomam as mentes fazem com que as pessoas queiram ter tudo, ser ricas, possuir bens, e essa corrida maluca gera doenças de possessividade, e além do pecado de ganância. É fato, milhares de pessoas estão aflitas nesse momento por que não tiveram êxito no trabalho, na empresa, na área profissional, na vida conjugal e ou familiar, lhes parecendo o fim do mundo entraram em aflição. Todos estamos sujeitos às dedicações e paixões terrenas, o próprio Apóstolo Tiago disse que Elias também passou por isso(Tg 5.17), e naturalmente queremos fazer alguma coisa para suprir esse vago, e isso de alguma forma gera mais aflições porque acabamos assumindo novos compromissos materiais e espirituais. Entre a doença e o pecado existe o campo das ações, elas geram problemas. Acalmar o coração com oração é o meio de arrancar as aflições e fazer com que você esteja preparado para as batalhas com muito mais sabedoria e praticidade.
OS ERROS: Quero aqui separar os erros comuns daqueles que advém dos pecados. O que vem do pecado é o resultado da cegueira e surdez espiritual, os comuns são resultados da ausência de sabedoria e inteligência. Há muitas pessoas que não estão no pecado, mas erram em coisas simples no dia-a-dia. Não valorizam os detalhes e nem os meios pelos quais devem chegar ao bom resultado final sem nenhuma ou com menos aflição. São erros muitas vezes grotescos, erros que acabam gerando aflição física, emocional, sentimental e espiritual. Após os erros comuns é normal que as pessoas tentem buscar uma reparação,  e isso irá provocar mais 'aflições', enquanto nos erros do pecado levam a pessoa ao ressentimento, estagnação e com sentimento de impotência à mudar - ela estará presa. 
Um exemplo de erro foi o de Judas Iscariotes. Quando suas atitudes o levavam a amar mais os recursos recebidos em ofertas e não ouvir Jesus, seu coração ficou numa prisão material e deixou de amar Jesus, ao ponto que mais tarde outro erro o levou a entregar o Mestre aos soldados. Seus erros o levaram a um sentimento perverso de suicídio. Os mesmos fatos se repetem em nossos dias quando não há arrependimento, e quando há erros mesmo que não sejam grandes, mas quando se acumulam, levam o homem ao fundo do poço, lugar muitas vezes em que ficará esquecido.

INCREDULIDADE: Tiago disse que a oração da fé e feita por um justo tem um enorme efeito. (Tg 5.15, 16b). As pessoas aflitas muitas vezes lutam com a incredulidade, lhes falta fé e até mesmo o senso de justiça. Acham que Deus as rejeitou, as entregou ao sofrimento e acabam acusando Deus pelo estado em que estão. Tiago mostra que a oração tem poder de arrancar a aflição que promove incredulidade - "e a oração da Fé salvará o doente, e o Senhor o levantará;". Oração sem fé não funciona, continuará doente. Quem está aflito precisa orar com fé sempre. Além de orar com fé, é necessário que haja justiça ao fazê-la. Qualquer que seja a pessoa em agonia e aflição profunda, a oração precisa ser carregada de justiça por parte do orador. Orar reconhecendo a soberania de Deus, sua misericórdia e amor são fatores primordiais para que a incredulidade saia. A incredulidade gera aflição, e este tipo de aflição distancia o homem de Deus.Como eu disse no início, há vários motivos que poderíamos analisar e enumerar, fico por enquanto com estes aqui para absorver, meditando a cada dia em que consiste as aflições, sabendo que o Espírito Santo deseja que nós venhamos vencer, crendo e dependendo d'Ele para levar nossas orações a Deus. Portanto, entregue suas aflições a Deus.

Por Josué Oliveira - Pastor da Igreja Cristã Esperança Divina

21 de set. de 2015

Quem não valoriza o conselho é semelhante ao porco

Comece essa leitura valorizando aquilo que é importante. Pare agora e pense: O que é importante para mim? 
- Deus é importante para mim?
- A minha família é importante para mim?
- Meus amigos são importante para mim?
- Eu sou importante?
São perguntas que não precisamos de muito tempo para pensar e respondê-las. Basta ter convicção, é certeza absoluta.
Um dia Jesus disse para que não viéssemos deitar (dar/doar) as vossas pérolas aos porcos. Tal afirmação mostra o quanto é importante o tempo, nosso conhecimento, nossa sabedoria, nosso amor. A compreensão disso tudo é tão forte que, ao vermos pessoas que ouvem conselhos e não dão ouvidos, ou seja, não atendem, as mesmas são igualadas aos porcos. O porco é uma espécie em que as escrituras sagradas tratam-os como seres sujos, imundos e que buscam sempre pelo lugar sujo, vida suja. Sendo assim, tal afirmação de Jesus mostra que, na prática quando nós aconselhamos alguém e este alguém não nos ouve, a atitude da pessoa é comparada a jogar pérolas, um bem precioso que é formado em algumas ostras, e que o porco não entende o valor delas e as jogam fora, as suja, assim também ocorre com a comida que lhe damos. A comida pode estar dentro de uma vasilha limpa, tão logo ele a suja.
Uma pessoa que não valoriza os conselhos é considerada "porca".
A pérola é a palavra da sabedoria, conselho, palavra de vida. Quando esta não recebe o valor devido, é desprezada ela deixa de ter sentido. Valorize hoje, e amanhã verás o quanto é importante não ser da lama, não ser considerado um porco. Que Deus te liberte dessa sujeira, dessa lama e mude seus passos e pensamentos, convertendo-te a Cristo que nos lava nossas vestes em seu precioso sangue.

Pastor Josué Oliveira - Igreja Cristã Esperança Divina

12 de set. de 2013

"Temperatura Máxima destruindo famílias"

Ninguém está imune aos ataques, seja de onde vier e com os diversos propósitos, todos de alguma forma passam pela temperatura máxima. As destruições familiares tem tornado mais frequentes nos últimos anos e diante dessa situação, a pergunta é inevitável. Será que a entidade Família está rumando a destruição total? Isto pode até ser respondido por quem tem uma leve experiência de alguns anos de estudos, de vida e ou que tem sido informado sobre algumas situações bem sinistras no ciclo de alguma família.
Tais destruições vem sendo ordenadas pelos princípios mundanos que vem cada vez mais encontrando espaços vazios de Deus e acabam por fazer moradias permanentes. 
Destruições estas que passam pelas crises pessoais, onde cada um se sente oprimido, sozinho, sem ninguém ou sozinho no meio de tanta gente. As destruições pessoais são bem relativas, mas cá pra nós, estão relacionadas a muitas insatisfações nos diversos eixos da sociedade - social, família, religião, profissional, etc. Cada um acaba acarretando para si uma carga, que mais tarde se torna explosiva, e no que tange este modo, é como atar bombas ao corpo e pensar que morrer será um alívio aos problemas. Bem, morrer não é a solução, solução é resolver os problemas ainda que doa hoje, amanhã, mas logo a dor se dissipa e a alegria volta a fazer parte da vida pessoal.
Nos lares, vemos que os relacionamentos conjugais também estão numa faze de guerra. É guerra mesmo! Aqui não estou apenas usando esta palavra no sentido de alguém que usa um canhão, um míssil, mas é como se fosse. A guerra formada pelo jogo de empurra, onde cada um lança ao outro a responsabilidade de levar a vida mais a sério, ou mesmo daquilo que não foi feito, daquilo que é para fazer, etc. Estas pequenas situações são grandes armas nas mãos do príncipe deste mundo: Lúcifer. Ele domina as pequenas ações domésticas e faz uma verdadeira "GUERRA FRIA", onde cada um tem sua razão e ninguém abre mão do seu idealismo. Não estão prontos para o aperto de mão, e quando o faz, o sorriso é maroto e com as mãos por cima do muro. É um "cada um na sua" de verdade. Entender o que se passa hoje em cada casa será um desafio para as próximas gerações de psicólogos, psiquiatras, e outras profissões ligadas ao gênero. As coisas estão ficando cada vez mais tumultuadas e parece que estamos perdendo o fôlego, a razão, os sentimentos, o amor então nem se fala, hoje é um fascismo familiar, onde a próxima vítima não sabe quando será indagada e metralhada sem as chances de defesa. Coisas do cão!
Com os filhos as coisas então estão cada vez mais estranhas. É um tal de filho desrespeitar, maltratar e matar os pais, ou mesmo vice-versa. A coisa virou tipo "Tom e Jerry", é a caça e o caçador disputando o mesmo espaço para a sobrevivência. Só que na família moderna, quem dita as regras são os filhos bem mais informados, que ao passá-las aos pais ainda tradicionais, encontram verdadeiras barreiras, e aí mora o perigo. Estes pais não sabem que se não souberem lidar com os filhos e suas ideias, serão bombardeados pelas piores armas, que agora estão nas mãos de quem não sabe usá-las: OS FILHOS. Isto mesmo! Um filho nos dias atuais sabe usar pequenas armas, que automaticamente é gerada em pequenos conflitos familiares e que mais tarde  é reforçado por outros atritos e novos projetos, que por fim acabam levando esta família a "TEMPERATURA MÁXIMA", o fim da picada.
Saber como lidar com tudo isso é muito difícil. Não existe receita brilhante e que funciona de igual maneira em todas as famílias, existem paliativos que ajudam a amenizar as dores e encontrar algumas soluções. Mas de verdade, o que posso dizer com todas as minhas limitações e experiência, é que a solução já existe em cada caso e família, basta que todos aceitem-na e apliquem-na para uma vivência melhor, e que a temperatura seja bem ambiente, com muito prazer.
As consequências estão aí. Separações, novos casamentos, novos divórcios, novos relacionamentos, entre outras tantas situações mostram que o ser humano está piorando o seu nível de comportamento. Reage mal as situações sociais onde envolve: família, amigos e sociedade em geral. A bomba pode explodir, mas é preciso ao menos pensar algumas vezes antes de detonar a dinamite apenas para defesa, apenas para camuflar os delitos internos da alma, ou coração como queira.
O melhor de tudo é depositar a confiança no Senhor Jesus e agir com muita responsabilidade e seriedade. Viva hoje, como se amanhã Jesus viesse lhe chamar para um ajuste de contas. Está pronto?
Seu "SIM ou NÃO" pode até lhe comprometer, sendo verdade ou não, quem sou eu para lhe julgar? Somente Deus detém este poder e com certeza coisas grandes ainda fará em sua vida e família.

29 de ago. de 2012

Como lidar com o julgamento

A lei do julgamento é ineficaz quando seu princípio é a aparência. Muitos de nós julgamos em alguma oportunidade alguma coisa na vida analisando as aparências. Podemos observar que, o método de julgamento vai além dos que nós vemos diariamente, os da palavra. E quais meios de julgamento existem? São vários. Podemos aqui dizer que existem as pessoas que julgam pela aparência, na palavra, na oração, no jejum, no cantar, nos gestos, no olhar, na insinuação, etc. Então descobrimos que cada uma destas palavras aqui mencionadas são situações enfrentadas pelo ser humano quando está sendo julgado. 
A bíblia nos diz em João 8.1-12 que uma mulher estava sendo julgada sem a chance de defesa, pela lei de Moisés seria apedrejada. A multidão pensava em julgar duas vezes, a mulher que foi pega adulterando e o mestre Jesus em suas palavras contraditórias. Não podiam imaginar que Jesus lhes desse uma palavra que confrontasse o seu interior. Jesus sabia que todos eram pecadores. Para a multidão era mais fácil julgar a mulher porque o seu pecado todos viram, e os seus ninguém sabia. O mestre ao dizer "aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra" estava apontando que para Deus não existe pecadinho ou pacadão, e não diferencia pessoas grandes e pequenas, ricas ou pobres, brancas ou negras. Para Deus o pecado de assassinato, prostituição, adultério é do mesmo tamanho que o de mentir. Não existe uma escala pecados que trazem mais rigor ante a presença de Deus. O pecado por si mesmo já é "adultério contra Deus", pois quem se serve diariamente dele abandona o criador.
O julgamento precipitado é o que nós mais vemos nos dias atuais, aqueles que nada aprovam as palavras ditas. Um exemplo claro, é quando a polícia afirma que o ex-goleiro do Flamengo, Bruno matou sua ex-mulher, Eliza Samúdio. Pode ser verdade? Sim. Mas e se for mentira? Quem julgou ele por mais de dois anos, como estará a sua consciência após descobrir a verdade? É assim que vemos que nossa sociedade tecendo julgamentos errados, levando até mesmo as autoridades judiciais errarem por acompanhar opiniões de ícones da sociedade e imprensa.
Jesus disse para não julgarmos para não sermos julgados, pois com a mesma forma que julgarmos seremos julgados. Com a corda que medirmos alguém, também nos medirão. Suas declarações estão em Mateus 7.1-6 e mostram o quanto devemos ter o cuidado de não julgar as pessoas pelo que ouvimos, vemos ou pelo que chegou até a nós. Outro exemplo de julgamento precipitado foi o do povo judeu com Jesus. decidiram que liberassem Barrabás e crucificassem Jesus. Depois que Jesus estava morto, os sinais da sua autêntica revelação até seus últimos momentos fizeram o povo dizer "este realmente era filho de Deus". Antes, todos julgavam, debochavam, cuspiam e escarneciam dele, mas num relance sóbrio, entenderam a mensagem aplicada agora com o tremor da terra, o sol escurecer e o véu do templo se rasgar.
Julgamentos que mostram conhecimento ainda existem nos dias atuais. Jesus disse que aquele que recebesse o bocado de pão molhado, este seria o traidor. Neste gesto podemos ver também que o julgamento do mestre era baseado em informações colhidas, ou aquelas demonstradas por Judas. As duas mulheres que brigavam pela criança viva na época de Salomão, o julgamento sereno do rei foi possível descobrir a verdadeira mãe. Paulo também sofreu com as ações precipitadas dos soldados romanos. A sobrinha do rei Herodes levou o rei a julgar erradamente João Batista, matando-o, por causa das suas acusações, tendo em vista que Herodes mantinha relações com a sua cunhada.
A igreja evangélica de modo geral é a que tem a maior facilidade em julgar. "Certo dia, um juiz e um delegado conversavam sobre o povo evangélico. Um dizia que este povinho era sem raciocínio e o outro acompanhava. Um pastor assentado ao lado ouvia, e com temor de entrar naquela conversa, por fim o fez. Logo assim o juiz lhe disse que ele tinha uma admiração pelos crentes, pois na sua profissão, antes de julgar determinada causa era preciso estudar, buscar todas informações devidas, e enquanto na igreja a sentença é imediata". Este método de julgamento precipitado pela igreja infelizmente acabou lançando muitas pessoas nas trevas. Os casos de maior complexidade passam pelo modelo de suspensão aos membros que caíram em adultério ou em coisas parecidas. Algumas igrejas tem métodos de suspensão de 10 anos, algo bem complicado para o ser humano. Enquanto Jesus não julgava, alertava sobre o julgamento, a igreja de hoje tem a facilidade para exercer as funções de juiz no tribunal. Lógico, todos os que erram tem que passar pela disciplina, mas não de forma que o tempo da recuperação seja praticamente todo ocupado pela acusação. O texto de Hebreus 13.4 diz: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará." Não precisamos lançar as pessoas no inferno, que falham como nós.
Ao escrever sua primeira carta a igreja de Corinto, o apóstolo Paulo disse no texto 11.31,32 "Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo". A participação leal com Cristo em sua mesa passa pelo crivo de manter a nossa vida longe das acusações do mundo, aquelas que tem procedência. Deus muitas vezes repreende seus  filhos porque os julgamentos que vem do mundo procedem, não tendo a chance de defesa. Ainda escrevendo aos irmãos de Corinto, no texto 4.5 o apóstolo Paulo disse "Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor." Isto prova que, nós cristãos devemos ter o maior cuidado quanto ao julgamento, até mesmo aqueles que estão no nosso coração, que não são revelados as pessoas, mas Deus sabe.
Muitas pessoas olham para os pastores, e já pensam que todos são pilantras, ladrões, safados. Esta é a visão, mas quando pensam nisto também estão tecendo julgamento sobre os pastores. Nem todos os pastores são de má índole. Grande parte dos pastores são pessoas boas em todos os quesitos a que foram chamadas ou levantadas, não cabendo nós julgar de forma improcedente. Muitos olham para o pastor andando de carro, logo pensam "é dinheiro dos irmãos que está ali", etc. Esquecem que muitas vezes este pastor passou noites acordado, orando ou cuidando de alguém com diversos problemas. Nesta hora não aparece um anjo de Deus para defender, só tem anjos do diabo para acusar.
O melhor jeito de resolver estes problemas é mantendo a sua vida na posição correta, a que Deus te chamou. Em caso de julgamento, chame sempre Deus para o fazer entre você e os acusadores, Ele não falha. Não julgue, cuide-se, se julgar alguém também serás julgado!

Pastor Josué Oliveira

24 de ago. de 2012

Os passos errados da religião


Religiosos intolerantes. Não é de hoje que vemos que a intolerância religiosa vem sendo tema de vários estudiosos e curiosos. Quando se trata de religião, cada uma tem a sua verdade, e também a mentira infelizmente está acima da religião, porque infelizmente a religião é o que é por causa das pessoas, e não da religião. Parando para pensar em religião vemos as maiores se agarrando pelas estradas da história, onde os registros mostram que em sua maioria, o desrespeito foi um dos fatores fundamentais para tantas guerras. O pecado, a altivez e a soberba do coração, a ingratidão, etc.
Vemos que lá no início da era cristã, os judeus perseguiram os cristãos, prendiam e matavam. Séculos mais a frente vimos a igreja católica sendo a perseguidora dos protestantes. Vimos também Ritler cometendo a maior matança da história da humanidade, cerca de 6 milhões de judeus. Vimos a igreja católica perseguindo as bruxas, matando na fogueira seguidores de seitas e seguimentos de bruxarias, macumbas e similares. Vimos protestantes brigando pela verdade que acham encontrar em seu poder, já nos século XVI ao presente XI. Em tantos fatos de perseguições religiosas vemos no mundo atual, a perseguição dos muçulmanos aos cristãos em países orientais. As pregações mais diversas que já vimos, e cada uma com sua verdade, mostram que o ser humano fica muito abaixo no tocante a religiosidade. 
A religiosidade faz com que nós desrespeitemos as outras religiões. O Novo Testamento deixa claro que a pregação do Apóstolo Paulo se dava muitas vezes em sinagogas de outros religiosos, nem por isto havia morte ou danos físicos, morais e sociais. Sua pregação era tão boa que ele vencia a disputa (Atos 9.29; 11.2; 17.17 e 18.4,19. Vemos que os cristãos - católicos e protestantes não se enquadram na pregação, mas vivem certa harmonia. Por um lado vemos que os católicos não praticantes não se preocupam com o exercício da religião, e busca em outras apoio. É o caso do católico, do espírita, dos participantes da macumba, candomblé e outros. Estes aqui citados frequentam muitas vezes as igrejas protestantes, sem nenhum problema de religião, pois aceitam bem o que ouvem.
Existem os mais resistentes, é o caso dos muçulmanos que não aceitam o cristianismo e querem exterminá-lo da face da terra. Nos países onde a religião é ensinada, famílias inteiras, desde uma criança ao idoso, defendem com todas as garras o que acreditam, (similar ao antigo judaísmo pregado na época de Saulo/Paulo). A forma de pregação é tão intensa que são capazes de suicidarem, colocando bombas amarradas ao corpo, como forma de protesto contra outras religiões e governos que as permitem. O sistema religioso pregado aí pode ser mesmo mais de caráter pessoal, do indivíduo envenenado por tradições, costumes e por casos aleatórios à pregação de transformações sociais. Uma religião que prega o extermínio de outras usando bombas está na mira da sua própria arma.
Assim como em outros seguimentos, o protestantismo também tem armas que podem servir para atirar na própria cabeça. É o caso dos que decretam "inferno" para quem não aceitou Jesus, aqueles que pregam "tudo é pecado", e se esquecem da "graça, misericórdia e perdão divino". Uma pessoa em seus últimos minutos de vida pode irrevogavelmente entender que sua vida estava na perdição, e reconhecer Deus como soberano, é o caso de um dos ladrões na cruz ao lado de Jesus. Outra base importante é que Paulo diz sobre "todas as coisas são permitidas - nem todas convém, nem todas edificam" - 1ª Co 10.23. A igreja protestante vem ao longo da sua existência ensinando passos errados, e até mesmo inserindo pecados no contexto, visando santificar, separar e mostrar a diferença das demais religiões.
No que se define seguimentos religiosos, as Testemunhas de Jeová tem também deu seus passos que agrada uns, e deixa outros chorando. No que diz as escrituras, não dá para chamá-los de protestantes, pois não creem na Trindade - Pai, Filho e Espírito. Não acreditam que Jesus é o Salvador, e como Deus é um deus menor. Mas isto é questão da fé. No que diz relações entre pessoas e outras religiões, o bárbaro de tudo é não permissão dada aos seus fiéis de fazer a transfusão de sangue. Segundo seus métodos, é inconcebível uma pessoa receber o sangue de outra, assim deixando o paciente agonizar e morrer na esperança de alguém socorrer com um sangue perfeito.
A cada passo que damos, descobrimos que outros seguimentos como o da Maçonaria deixa marcas na alma de que por lá passa. O modelo das coisas ocultas é de deixar curiosidade em muita gente. Os pactos, as mortes e outras coisas lá praticadas, confirmadas por ex-integrantes, é de arrepiar até os neurônios.
Assim, importa que para o povo de Deus a luz de Cristo precisa brilhar, não deixando que as trevas do pecado e imoralidade ofusquem sua fé. Ainda mais, existem outras ovelhas que não fazem parte do aprisco do Senhor, são desejáveis por Jesus, mas precisamos de ter mais serenidade ao tratar as pessoas, sem desrespeitar, ofendê-las e discriminá-las. A religião só pode existir porque nós seres humanos também existimos. Ao contrário do que estamos vendo, brigas, ataques e mortes, encontrem o caminho da paz, do diálogo, onde que tiver o melhor conhecimento sempre terá vez, como Paulo fazia.
Contudo, segue a declaração ""Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a." - 1ª Pedro 3.11, e que o amor de Cristo seja amplo em todos os corações, afim de que mais pessoas sejam ganhadas pelo seu testemunho de fé em Cristo Jesus.

Pr Josué Oliveira

20 de ago. de 2012

Neófitos tem forças, mas sem experiências


As experiências pastorais são quase sempre as mesmas. Tanto no que diz acertos e nos erros, e assim passam-se gerações e vem outras, e os erros principalmente perduram na prática cristã. As experiências de ver um membro cheio de força, garra e vontade é de logo lançar ele para a obra de Deus. O membro chega todo empolgado, pedindo ao pastor uma oportunidade para pregar, cantar ou conduzir um ministério, e muitas vezes a alegria do seu líder em ver seus esforços. Nem sempre o pastor ou o líder consegue detectar a hora certa de anunciar ou de colocar o seu membro a cuidar de uma extensa e árdua responsabilidade. Jesus declarou em Mateus 9.37 que a seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros, e ainda pediu aos seus discípulos que rogassem ao Pai que enviassem mais ceifeiros.
O Apóstolo Paulo escreveu ao irmão Timóteo "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos..." I Timóteo 5.22. Tal decisão era para não colocar alguém no exercício sem que ainda estivesse devidamente condicionado para o mesmo. É o mesmo que colocar alguém para dirigir um veículo sem estar habilitado ou que possua conhecimentos sobre direção. Nas igrejas em nossos tempos tenho visto, e também caí nesta armadilha. A ausência de membros que agarram de fato no cabo do arado faz com que nós pastores apelemos para os neófitos ou "novos na fé". As condições de início sempre são boas, apresentam resultados, tem sempre o relatório interessante, mas com o decorrer do tempo as forças se vão, o dever de fazer passou a ser rotina, gerando cansaço físico e espiritual.
O que podemos entender com estas experiências? Algumas lições podem ser tiradas e servirem de exemplos para futuras gerações. Estes exemplos servirão como base, isto lógico, nem todos ser enquadram nestes pontos, ou poderão surgir outros.
1º - Os Novos na Fé. Por se tratar de novo na fé ou recém batizado, este tipo de crente geralmente não possui nenhuma experiência cristã. Tudo é novidade. Na vida do novato as novidades soam bem aos ouvidos, fazem bem ao trabalho para Deus, gostam sempre de estar ajudando. Isto não é o suficiente! É preciso mais. O trabalho do Senhor exige qualificação ["Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." II Timóteo 2.15], capacidade ["E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe." Mateus 21.15], fidelidade e responsabilidade ["E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." "Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." Mateus 25.21,23], entre outros atributos importantes. Assim podemos detectar que, num novato no serviço do cristianismo, nem sempre existe uma preparação devida, mas o amadorismo cristão levam muitos a se apressarem para o tal, de forma imprópria.
2º - Planos do Diabo. Na maioria das vezes não paramos para entender o que significa a ausência de obreiros sérios na igreja. Quanto mais oramos a Deus pedindo que levante homens valorosos, pessoas que sirvam a Ele de verdade, mas encontramos dificuldades nesta área. Acredito que isto tem a ver com os planos do diabo para minar as estruturas da igreja. Sendo assim, o diabo só permite vir aquelas pessoas que são fracas, que facilmente são levadas pelos ventos doutrinários, que caem com facilidade. Estas pessoas até entram na igreja, conquistam seus espaços, mas logo entra a ação do diabo. Ele as maltrata. Traz às suas mentes coisas inexistentes, fracassam sua fé, lançam empecilhos, o que normalmente o tal crente cede às pressões vindo então deixar a frente da obra de Deus ou até mesmo saindo da igreja. Mas onde o inimigo atua aí? É que geralmente estas pessoas conseguem formar seus grupos, ganham o carisma dentro da igreja, e a sua saída é um plano estratégico do diabo para levar outras também.
3º - Falta de Vigilância. É um dos principais fatores de indisciplinas na igreja, a falta de vigilância. O líder precisa descobrir tudo sobre o seu novo liderado, indagar, arrancar tudo o que ele sabe sobre a nova área ser comandada ou que ele poderá comandar. A ausência de vigilância leva uma igreja ou ministério ao marco zero. Nem todas as informações ministeriais de uma igreja em questão ou de um ministério específico podem servir para todas as pessoas novas na igreja. Um dos fatores que os novatos na fé acabam caindo pelos caminhos é que não estão prontas para receber certas informações. Já vi as experiências de outros pastores que ao permitir seus novos membros ocuparem áreas importantes, tiveram a vazão de informações para a sociedade, causando desgastes na imagem do pastor e igreja. O líder precisa estar vigilante quanto as informações de sua igreja ou ministério. Elas não podem chegar aos membros novos, aqueles que não tem estruturas espirituais para entender ou discernir o assunto. 
Assim, de acordo com o que aqui descrevi, posso dizer que o melhor jeito é aguardar o tempo de cada pessoa, a pressa por resultados pode muitas vezes inverter os números e as situações. A corrida para ganhar mais e mais pessoas faz com que não tenhamos a atenção devida, separando pessoas e casos. Misturamos todos em um só local, tratamos de assuntos internos com todos os tipos de pessoas. Igreja é um lugar sério, vida pastoral nem se fala, e agora cuidar de um neófito é algo extremamente importante. Exige cuidado e disciplina. Um neófito pode ter força, mas pode não ser forte aos ventos. Pode ser inteligente, mas não sábio. Pode ser empolgado, mas não envolvido o suficiente. Não se engane, um cristão exemplar não vem de berço cristão e nem é filho de cristão, mas sim aquele que realmente foi regenerado, e produz frutos que o dignificam no cristianismo. Deus te abençoe e te desperte para a vida cristã!

Pastor Josué Oliveira
Presidente da Igreja Cristã Esperança Divina

15 de jun. de 2012

Porta Aberta


“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta." Mateus 25.10
Em nossos tempos a perca de oportunidades tem sido o fator frustrante na vida de muitas pessoas, cristãs ou não. Muitas destas oportunidades nunca mais se repetirão, podendo acontecer outras, mas sempre de forma diferente. Tais situações ocorrem pela ausência de CAPACITAÇÃO, EXPECTATIVAS, VIGILÂNCIA E TRABALHO. Podemos entender isto muito bem quando lemos o texto de Mateus 25.1-13, onde são apresentadas dez virgens, ou aquelas que seriam dedicadas a servirem ao Senhor. Mas podemos observar que:           
1º O modelo de cinco de mulheres imprudentes que não se CAPACITARAM ou se PREPARARAM para encontrarem com o noivo (v.3) deve ser olhado por todos. Enquanto outras cinco mulheres tiveram toda a preocupação de se prepararem para a chegada do noivo (v.4).
2º O modelo das dez eram semelhantes quanto ao descanso. Todas dormiram, algo comum, mas cinco tiveram cuidados para não dormirem no escuro à noite, enquanto cinco ficaram sem azeite no período de descanso (v.5). E se levantaram quando o noivo surgiu, e com grande EXPECTATIVAS para irem às bodas (VS. 6,7).
3º A ausência de VIGILÂNCIA levaram cinco virgens a terem falta do azeite, enquanto outras cinco sabiam que a necessidade de terem suas lâmpadas sempre abastecidas, e sobe a vigilância das lâmpadas preparam antes, e não foram envergonhadas (VS. 8,9).
O TRABALHO de se prevenir é o mais importante na vida da igreja nos dias atuais. Aqueles que não querem ter o seu trabalho duplicado no futuro, o melhor que tem a fazer é trabalhar de forma correta hoje, evitando desgastes desnecessários. (VS. 10-13).

Vejamos então porque a sociedade cristã atual tem fechado as portas que Deus outrora abriu para todos os descendentes de Abraão.
            Na sociedade cristã atual encontramos muita dificuldade para nos PREPARAR, isto porque estamos inseridos num contexto de resultados imediatos, e isto implica em não dedicação à vida de oração, jejum, leitura da Bíblia, busca de conhecimento. A preparação inclui também à realização diária das tarefas sociais que Cristo tanto queria ver-nos executando-as conforme Ele mesmo disse em Mateus 9.35-38. O que seremos de melhor amanhã passa pelo nosso “hoje, o agora”. Se estivermos mais antenados quanto a nossa preparação, seja para o exercício do trabalho na igreja, na empresa, na sociedade secular, no nosso ministério, com certeza teremos azeite suficiente, quando estivermos aguardando exclusivamente pela volta de Jesus, à buscar sua noiva amada.
            Outro fator passa pelas EXPECTATIVAS que devem ser mais evidentes. Muitas portas não se abrem porque nossas expectativas são ruins a respeito da mesma. Muitos cristãos estão se preparando para encontrar com Jesus, mas cada um tem uma forma de conduzir sua vida. O resultado disto pode ser mesmo desesperador! Isto porque as expectativas quanto à volta de Cristo não existem, ou até mesmo acham que o que estão fazendo, funcionarão para colocá-los perto do noivo. Ajunte azeite suficiente para suportar a noite, que pode ser interpretado como período de provação onde se deseja apenas um encontro que mudará a vida. Um cristão que não tem expectativas de quando ocorrerá a vinda do noivo, está sujeito a ficar de fora das bodas. Por isto, em vez de fechar estas portas hoje, trabalhe incansavelmente, preparando sua lâmpada para ficar acesa durante à noite. Nunca perca de vista o caminho, a esperança de que tudo está regularmente revisto, e convicto para este encontro fenomenal.
            Seja VIGILANTE! A manutenção da vigilância é algo muito importante. As portas muitas vezes fecham quando não estamos vigiando. É bem semelhante as portas automáticas usadas no metrô, ônibus e trens. Tudo está preparado ou programado! É fundamental que o cristão não fique se iludindo com as fantasias deste mundo, e na maioria das vezes deixando de orar, jejuar, vigiar, se preparar. Não deixe que a porta feche, entre no tempo certo. Aproveite!
            Para encerrar, vem um dos fatores também importantes, tanto quanto à PREPARAÇÃO, às EXPECTATIVAS, e à VIGILÂNCIA. Ser um trabalhador é fazer a vontade do seu senhor, neste caso, de Deus. Deus, entre Gênesis e Apocalipse mostra que ele está no favor daquele que se empenha, trabalha, sacrifica. Em Gênesis Ele deu mais importância à oferta de Abel, a que requeria mais esforço, trabalho à oferta de Caim que pouco exigia (Gn 4.4,5). Em Apocalipse, Cristo disse a respeito das obras (trabalho) e que o trabalho traria recompensa a cada um (Ap 2.1-29; 3.1-22). Na igreja em que estamos inseridos pelo século presente, vemos que muitos cristãos querem alcançar salvação, querem ser abençoados sempre, mas recusam sempre de alguma forma o TRABALHO. O que é trabalho para Deus? É o mesmo comparado aquele que exercemos no mundo secular. Assim como Deus destinou o homem a viver segundo o seu trabalho em Gênesis 3.19, o apóstolo Paulo também reconheceu e afirmou ao escrever na 1ª carta a Timóteo 5.18b “Digno é o obreiro do seu salário”. Todo aquele que trabalha, encontra resultados, segundo seu trabalho. Salomão disse em Provérbios 6.6 que aquele que não gosta de trabalhar (preguiçoso) deve olhar para as formigas, aprender com seu estilo de trabalho, e depois olhar para o que está fazendo e fazer com o exercício da sabedoria. Muitos querem bons resultados, mas nada querem fazer. A vida é feita de resultados, os resultados provém do Trabalho ou Ociosidade. Quem busca uma Porta Aberta deve saber: Na história bíblica Deus não chamou nenhum desocupado ocioso para lhe servir, Deus sempre olhou para quem tinha VALORES, CORAGEM e TRABALHAVAM, e que sempre chamaram a sua atenção. Foram os casos de Abel, José, Elias, Eliseu, Daniel, Pedro, Saulo (Paulo), etc.
E hoje, o que nós temos feitos para Deus abrir as Portas para nós? Quais qualidades em nós chamam a atenção de Deus? Temos atualmente condições de exigir de Deus uma porta aberta? Estamos realmente Preparados ou ainda vamos nos Preparar? Temos Expectativas ou estão sem Esperança? Estamos Vigiando a vida, ou estamos Desatentos? Estamos Trabalhando ou estamos Ociosos?

Pr Josué Oliveira

10 de jun. de 2012

Esfriamento no Amor

“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” II Coríntios 13.2
O porque os cristãos de hoje, com tantos mecanismos de encher as igrejas ainda esfriam no amor? Ou será que realmente existe amor por parte dos cristãos de hoje? O que representa a fé dos cristãos atuais? Tais perguntas gostaria de encontrar respostas dentro das escrituras, e ainda levando os cristãos de hoje a se conscientizarem sobre o seu modelo de servir a Deus. Não se pode servir a Deus de qualquer forma, e com condições. Servimos ou deixamos de servi-lo.
Conforme o apóstolo Paulo diz, as últimas três coisas são fundamentais na vida lógico daquele que serve a Deus. Paulo mostra “a fé, a esperança e o amor” e disse que mesmo tendo fé poderosa, uma esperança de uma vida melhor, e que se faltasse o amor, a vida deste cristão seria apenas como um sino, “é só barulho”.
Temos notado um grande número de pessoas que estão desviando, deixando as igrejas voltando para a macumba, o espiritismo, entre outros seguimentos religiosos, em busca de novidades ou paz. Podemos analisar à luz da palavra o que de fato tem ocorrido para este tão expressivo êxodo de cristãos indo em busca de outra vida religiosa. Aqui posso mencionar que “busca de resultados imediatos, o pecado, o passado, os costumes, os aborrecimentos, etc”.
Em Mateus 6.33 o próprio Jesus ensina o modelo de busca que devemos ter quanto cristãos. Buscar seu Reino em primeiro lugar tira toda hipótese de esfriamento, já que o homem se torna dependente apenas da provisão de Deus. Com o crescente número daqueles que buscam resultados imediatos, também surgiu a oferta de solução imediata. Com isto o vínculo é financeiro, material e não mais por amor. As análises mostram que a maioria dos que esfriam na fé não ofertam, dizimam e nem auxiliam mais na obra se não houver troca de favores ou algum interesse posterior. A sociedade imediatista está cada vez mais se afundando, isto é o resultado pregado por aqueles que levam resultados deste mundo e não apresentam o evangelho que transforma, aquele que leva o homem a servir por amor, não por resultados.
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
Também é observado que o pecado (iniqüidades) fazem divisão entre o homem e Deus. No livro do profeta Isaías 58.2, é revelado ali a atitude do povo em se corromper, em viver no pecado, em não se arrepender e até aqueles que sabendo que estão pecando mais ainda se mantem no erro, o resultado é um esfriamento no amor. A fé deste já não é mais a mesma a partir do momento que não acredita que Deus é poderoso para suprir as necessidades.
O passado também tem sido um deste fatores de frieza no amor. Muitos tem olhado para os resultados anteriores, aqueles que receberam quando começaram na caminhada ou até mesmo aqueles que seus familiares e amigos tenham recebido. Analisando o passado, muitos ficam perdidos porque faltam forças, ânimo, fé e principalmente o amor. A ausência de amor leva o homem a ficar preso no seu passado. “Ah Deus abençoou lá, e vai abençoar agora também”, sim esta deve ser a razão do porque servimos a Deus. Enquanto isto, muitos olham e dizem “Ah Deus fez pra eles, mas vai fazer por mim”. Esta razão de não se ver mais abençoado, tem trago um esfriamento forte na vida dos cristãos.
Os bons costumes tem sido diariamente rompidos com as novidades do século 21. As modas, as brincadeiras de mau-gosto, as fofocas (mexeriqueiros), as teses sem fundamentos, as doutrinas bíblicas sendo distorcidas, etc. O apóstolo Paulo disse em I Coríntios 15.33 sobre os bons costumes que estão perdendo os espaços devido as conversas impróprias. Muitos cristãos se mantem na igreja é por causa da placa da igreja, por causa da doutrina, dos costumes liberais ou por uma e outra coisa. Sabemos que os bons costumes devem ser preservados, visando fortalecer o amor, a fé e ajudar todos os novos na fé.
“Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade”.

Aborrecimentos são os mais freqüentes motivos de esfriamento na fé. Infelizmente na igreja tem cristãos de todos os tipos. Existem os fortes e os fracos, os que suportam tudo e os que nada suportam. O resultado disto é que muitas vezes os que são mais fortes se acham no direito de oprimir alguém, causando-lhes aborrecimentos. Na epístola de João  4.20,21, encontramos o termo “odeia” ou “aborrece a seu irmão”. Isto mostra que no lugar do amor muitas vezes tem crescido ódio, o inimigo número um do amor. Infelizmente a água de muitos cristãos ferve mais cedo que a dos ímpios. Este modelo de cristão merece muita atenção para o mesmo não provocar um distanciamento entre os cristãos. Os aborrecimentos são resultados de confronto de comportamento, idéias e modo de viver. Ninguém se aborrece sozinho, sem motivo. Todo aborrecimento tem um fundamento.
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”.

O que fazer para não cair na armadilha do diabo?
Salomão adverte sem Provérbios 4.23 que devemos guardar o nosso coração. Um coração desprotegido pode causar sérios problemas no futuro. Tal advertência é pertinente, já que muitos cristãos deixam que muitas imundícies entrem no coração, e menos a palavra de Deus. O diabo (ladrão) veio para matar, roubar e destruir (João 10.10).  Paulo disse que devemos estar preparados (Efésios 6.11) contra as armadilhas do diabo. Se os cristãos de hoje não se encontrarem à serviço de Deus, mas antes derem lugar as coisas deste mundo e aquele que vive procurando uma oportunidade para destruí-los, certamente cairão no esfriamento do amor às coisas de Deus: irmãos, à obra e ao próprio Deus. A palavra nos diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Mateus 22.37). O diabo também minou o coração de Ananias e Safira, que provavelmente eram seguidores dos apóstolos e não apenas contribuintes (Atos 5.1-11). Judas foi um outro exemplo de esfriamento do amor à Cristo, sua atitude iniciou quando foi confrontado por Jesus a respeito da oferta (Mateus 26.1-30), e logo procurou um meio de entregar Jesus.
Para todos, o importante é: orar, jejuar, vigiar, alimentar da palavra de Deus e esperar Jesus voltar para buscar a sua igreja, sem nenhuma mancha, ou alguma ferida que a impeça de entrar no céu. Fique ligado!


Pastor Josué Oliveira

8 de abr. de 2012

Os chamados e os escolhidos


"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos."  Mateus 22.14

Os termos “Chamados” e “Escolhidos” precisam de mais atenção nesta mensagem. O texto onde a frase 14 está inserida, aponta para uma festa de casamento, onde duas pessoas assumem um relacionamento, um compromisso de eternizar uma ao lado da outra. Para isto, um grande investimento aconteceu. Serviçais foram contratados, bois cevados foram mortos, muitas pessoas convidadas, e grande expectativa que a festa estivesse lotada. Mas o tempo ia passando e os convidados não apareciam segundo os convites, pois, muitos estavam ocupados com suas plantações, cuidados com seus animais, e em seus negócios. O rei estava feliz com a festa, mas se entristecia quando seus subordinados voltavam com as respostas, dizendo que os convidados não podiam vir ao convite do rei. Depois de muita insistência o rei mandou convidar todos os tipos de pessoas, boas e ruins, e a festa ficou cheia. No entanto elas estavam vestidas à caráter, com veste nupcial. No andar da festa, o rei entrou para ver os convidados, e lá encontrou um homem que não estava vestido de forma correta para o evento. O rei indagou-o, e sem resposta ficou mudo. Imediatamente o rei ordenou aos que serviam na festa, amarrem a suas mãos e os pés, lancem-no fora nas trevas exteriores, onde ele chorará e rangerá os dentes desejando estar em nosso meio. Assim o rei disse uma das frases mais importantes na vida cristã, “Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.

Diante desta situação cabe a mim indagar: Quem de fato serão os chamados às bodas e quem serão os escolhidos?

Nesta caminhada evangelística, aprendemos que não devemos perder tempo com outras coisas, sim, aquelas que nos impedem de servir a Deus em sua essência (Mateus 6.33). Enquanto o convite era direcionado a uma parte importante da sociedade, os que eram conhecidos do rei, outras pessoas não teriam a mesma chance de entrar e participar daquela festa. Assim como Jesus veio para os judeus e eles não o receberam, o convite também foi rejeitado pelas primeiras pessoas. Muitas pessoas foram chamadas para participarem daquela festa, ricos, conhecidos, amigos, e depois todos os tipos de pessoas que pudessem ser encontradas nas ruas, esquinas, praças, etc.
  • OS CHAMADOS: Esta mesma situação ainda acontece hoje, onde o convite é estendido às pessoas que já conhecem o REI, mas mesmo assim vivem ocupadas em seus compromissos, e acabam por negar ir à festa do casamento do filho do REI. A IGREJA em si é a noiva, o filho do rei é JESUS, o evangelho (convite) não é de Jesus mas dói PAI, aquele que o enviou. E por esta razão o povo conhece mais o rei a seu filho que irá casar. Vejam como podemos observar que os convites foram levados por aqueles que serviam ao rei, aqueles que anunciavam o rei, mas houve desobediência a sua voz. Os chamados de hoje vivem a mesma situação, sempre dão prioridades para se satisfazerem, em vez de satisfazer a vontade do rei (Pai). É assim que podemos descobrir de fato que estará salvo, na luz, na verdade, ao lado do rei e seu filho Jesus. Ser chamado não pode ser o suficiente para alguém que apenas deseja participar da festa (Comer e Beber), é necessário demonstrar valores que agradem o rei.
  •  OS ESCOLHIDOS: O rei ele tem o poder de decidir a vida de alguém. Deus é assim, decide quem morre, quem vive, e assim por diante. Por isto um convite do rei não pode ser negado. Negar um convite do rei, é trazer juízos para a condenação (Mateus 10.33). Mas quando o homem aceita o convite do rei, ele se prontifica a estar à serviço dele. Isto é demonstrado na forma que ele se apresenta, adora, fala, age, pensa, etc. Porque é diferente os chamados dos escolhidos. É uma resposta simples: Deus escolhe os melhores, os que prontamente ouvem sua palavra e as pratica. Então o rei decidiu que todos poderiam receber o convite, mas que viessem à festa. Só que para participar da festa de casamento era necessário ter uma veste adequada. O termo escolhido também pode ser observado por causa das qualidades e potenciais. Na verdade todos os tipos de pessoas estavam naquela festa, boas e ruins, ricos e pobres, amigos e inimigos, mas de cada um o rei poderia fazer sua escolha quanto ao seu convite.
Deus também tem estabelecido a salvação desta forma. Chamou primeiro os judeus (nação formada pelos descendentes de Abraão), estes não aceitaram o convite, mas estendeu aos gentios (nós em toda a terra), e que de forma alegre e feliz aceitamos seu convite, até porque éramos servos do diabo (mundo), mas quando Deus (rei) nos chama, a saber através do convite (palavra do evangelho) para um dia estarmos todos juntos na festa de casamento do seu filho (Jesus) com a noiva (Igreja eleita), não podemos negar seu chamado. Só que ainda hoje existe um padrão de Deus (rei) para entrarmos no céu. Nossas vestes precisam estar brancas (Marcos 9.3; Apocalipse 7.14) para termos condições de sermos escolhidos pelo rei.
                Porque muitas pessoas estão se perdendo hoje, indo para as trevas exteriores mesmo tendo participado da festa, dos manjares do rei? É o que encontramos na vida do homem que foi lançado fora. Vem para a festa, mas nunca mudam as vestes, continuam sujos, inadequados quanto ao padrão de Deus. Isto leva os cristãos equivocados a acharem que estão com razão, mesmo na casa do rei, e ao final das contas acabam condenadas por não terem aceitado o modelo, a veste nupcial do casamento entre JESUS CRISTO e a IGREJA. Para isto não acontecer, caso você já recebeu o chamado do rei, mude as suas vestes sujas por limpas, as velhas por novas. Mesmo Deus escolhendo seus servos, ainda precisamos nos manter na posição a qual ele nos colocar. Fuja em quanto é tempo! Se você tem negado o convite do rei para ir ao casamento, festas e outros compromissos, cuidar dos seus negócios, fique atento para não ser deixado fora também.
                Cristão que não cuida das vestes será condenado às trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger de dentes. Não fique de qualquer jeito por aí, pensando que já está no paraíso onde não precisa mais prestar contas, Jesus está voltando para levar a sua noiva, a igreja eleita. Cuidado para não chorar e ranger seus dentes quando ficar para a condenação das trevas eternas.
                     Creia, Jesus Cristo te ama!